segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Christmas Photo!
Este Natal teve um pouco de tudo, e mesmo não tendo sido passado na casa de Vila Real, esteve-se com a minha Pintainha e respectiva família. Ora bem, para quem não sabe eu sou mais um filho que aqui se passeia, bem como um neto e um sobrinho de quem vem visitar a casa.
Isso também faz com que eu imbuído do espírito natalício cumpra com brincadeiras de natal como a que a imagem demonstra. Andei todo o dia com esse característico elemento.
Take a look =P
By the way on topic: Thanks for the perfect christmas by yourside!
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Feliz Natal!
Posso dizer que está a ser um grande dia de Consoada! Sim porquê o dia de Natal só no dia 25 de Dezembro!
E amanhã promete mais um dia onde as prendas podem ser gozadas e podemos ver o quanto a minha menina se portou bem =x (posso dizer que portou e muito bem). Mas agora o momento da verdade é esperar vários minutos que são 27 minutos até ser 0h00 para podermos abrir e esgravatar pelos papeis de embrulho e descobrir que surpresas o Pai Natal nos trouxe!
Até já malta!
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
É Natal É Natal!
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Tás Tramado Assange - A saga continua!
A par disto destaca-se a noticía que dá conta do seguinte:
Revelando mais informações, a Wikileaks divulgou novas informações respeitantes ao nosso adorado (ou não) casal McCann, que há provas que foram ocultadas pela polícia e que indiciam os pais à morte da filha. Estamos na ribalta e o nome do nosso país à beira mar plantado aparece novamente nas informações confidenciais que ninguém se dignou a levar a sério.
Em relação à caça ao homem da Wikileaks pode ler-se pelo The Guardian: " (...) o Australiano recebeu liberdade sob fiança relativamente ao abuso sexual. (...) Em tribunal corre ainda o pedido de extradição do senhor Assange para a Suécia para ser julgado", (se sais do Reino Unido é que não te safas mesmo) sendo que aquilo que mais me emociona é ver que isto está tão bem feito que por trás de tantas palavras e expressões bonitas, nada de jeito foi feito a nível do processo do Assange, acusações infundadas sem qualquer prova, as senhoras não têm nenhuma perícia, nem que eu saiba gravaram a dita actividade.
Este é o tipo de caso que está a correr em tribunais, motivado por um sistema que muito provavelmente subornou as duas senhoras e a coisa foi andando nos seus trâmites mais ou menos normais.
Fixou-se uma fiança de 235 mil euros para o Assange, com entrega de passaporte e também com pulseira electrónica.
Sendo que ainda assiste um período de duas horas para as autoridades suecas recorrerem da fiança e garantirem que não tem hipótese de vir para casa. Acredito que isto a nível pessoal deva ser bastante devastador, a nível psicológico Assange já deve ter sido violado mais vezes que o Bibi efectuou tais actos em todos os anos de actividade na Casa Pia.
Quando o poder instalado conserta esforços para garantir que alguém não se safa, é impressionante como no meio do adormecimento geral da população e inércia, o Assange ainda acaba preso ou morto pelo caminho por um acidente de escorregar na casa de banho ou de se "suicidar" na sua cela... Hoje em dia já não me surpreende nada...
Seja como for o quadro não parece nada bonito para Assange.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Pior início de semana de que há memória!
domingo, 12 de dezembro de 2010
Domingo em Família e Natal
Encontro-me no sofá, com o portátil e como devem imaginar a escrever no blog. A minha mais que tudo está ao meu lado, conversando activamente com os seus tios e mãe. Já vai para cima de uma hora que todos conversam e apesar de não ser a minha família de sangue, já os vejo como se fossem do meu sangue. Não é ao acaso que já lhes chamo Tio J., Tia. I., Tio A., só a mãe da minha namorada é que por respeito e confesso que patente hábito não há forma de me habituar a uma forma de tratamento diferente de Dona. A.
Sendo eu um humilde menino de Vila Real, habituei-me sempre a tratar as pessoas mais velhas com o máximo de respeito possível, e principalmente da família da minha Pintainha, com o qual tenho o prazer e gosto de estar todos os dias, nem que por 5 minutos seja.
Apesar disso, sendo que a quadra natalícia se aproxima, vejo notoriamente uma diferença em relação a esta quadra passada na minha terra natal: muito mais gente se passeia pela casa da minha menina do que pela minha. Ao mesmo tempo, dou-me conta do sururu e das conversas cruzadas e paralelas, diagonais e horizontais entre as várias pessoas que formam um círculo através.
As conversas do estado da economia, das taxas e impostos que se podem ver, de casos insólitos, de um cemitério, pela iluminação do espaço, conter uma taxa audiovisual (que para quem não sabe é o contributo de toda a alma para o serviço público de televisão, vulgarmente apelidada de RTP). Bem aproveito para dar apenas uma pequena luz, a taxa é uma forma de contribuição que visa que os utilizadores de um certo serviço seja financiado de forma directa por quem dele beneficia. Se partirmos deste conceito simplificado, podemos ver que os que supostamente descansam em paz, não têm nem insónias, nem qualquer utilidade para os restos mortais.
Hilariantes histórias vão sendo trocadas e é sempre humorado a forma como se fala e pelos quais se verificam as incoerências do nosso país. Como os serviços de telefone, entre a PT, Meo e outras marcas que tais. Isto também é Natal e sabe a Natal, ser uma altura em que as famílias se reúnem numa só casa, conversando freneticamente.
Feels good to be home right next to you. *@
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Obama à frente do seu tempo!
Assange até quando?
domingo, 28 de novembro de 2010
Moment of the day
sábado, 27 de novembro de 2010
Dolce Far Niente
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
E depois da greve?
sábado, 20 de novembro de 2010
Feliz? Hell Yeah!
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Parabéns Pintainha!!!!
Bem que dia feliz que vai ser um dia 16 de Novembro para alguém que é mesmo especial.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Curiosidade
domingo, 14 de novembro de 2010
Countdown!
New challenge is going to happen in a few hours, and what can i do? Get nervous? Get cocky? Maybe i should be the one that is excited but i really haven't noticed. There is more to this challenge that anyone could think.
sábado, 13 de novembro de 2010
2 de 2
Bem este não é para ser alvo de grandes testamentos, o simples resulta e connosco as palavras e os olhares que serão seguramente trocados durante todo o dia a teu lado, servirão certamente para complementar algo lindo e maravilhoso.
1 de 2
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Pista
Pois bem a pedido de muitas alminhas tenho de criar uma forma de dar uma dica sobre que surpresa está reservada para a minha Pintainha.
domingo, 7 de novembro de 2010
Prendas de Natal!
É uma coisa que tenho de confessar, não ter feitio para apontar coisas que queira verdadeiramente de prenda.
sábado, 6 de novembro de 2010
Insólito!
Quem diria que de todas as coisas que podiam acontecer à minha Pintainha, ninguém diria que iria voar até à piscina um Pato!
terça-feira, 2 de novembro de 2010
R.I.P. Gui
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
New Surprise!
No one yet knows what i'm about to do. There is a birthday coming on the 16th of November and i am trying my best to make it memorable so that there can be a gift no one can understand better than you.
sábado, 30 de outubro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Not always good..
Bem há dias para esquecer, e quando sabemos que algo não está bem com quem mais amamos é um sinal que também o nosso dia não está a correr de feição.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
O livro sem nome!
Bem é verdade que voltei a escrever o meu adorado livro.
Não é nenhum best seller material fiquem descansados que não vou destronar os mestres da arte da escrita mas é facto sabido por quem me conhece minimamente que adoro escrever e a história que estou a inventar deu-me água pela barba à uns anos atrás, e após ter relido novamente estou apto a completar os restantes capítulos que faltam.
Sei que é custoso uma vez que não tenho o tempo nem a atmosfera ideal para o fazer porque o dia está bastante preenchido com outros deveres e obrigações... mas eu já sabia disso quando peguei novamente no livro, e por isso é que contrariando tudo e todos vou apostar em força nele e tentar escrever 1 ou 2 páginas por dia (vai... tu sabes que tens ultrapassado outras barreiras do passado, esta será apenas mais uma que fará de ti alguém melhor que ontem).
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Round and round...
So here i am after a while (crocodile) to write about something of my interest that i wish to share with everyone.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Damn Girl! Quem diria...
sábado, 16 de outubro de 2010
Balance
Balance... This is a really remarkable word that you might find in every dictionary, however not all those who write it know what it means, therefore i might care to tell you a little about it.
Balance is the sole thing that keeps you standing. I don't mean literally i mean between your senses, your heart, your feet, your organs, your relation, and many things that can spread over and over to the infinite.
One thing to remember regards the importance of the majority of people can really talk about it without feeling the temptation to talk about the trivial and the common sense, not making the necessary introspection that might take them to balance itself. This is a very problematic issue, since without it you have really nothing. Do you believe me?
So what's balance after all? Why is it so damn important?
Simple if you think properly about it... Balance is the absence of the binding life that keep you wrapped in the same routine. Without realizing you need it for almost anything you can point as significant, and most people can't even reach it. Maybe neither can i, at least the perfect one, cause just like you i am tainted by many sins and impurities that keep me from being totally balanced.
Balance will tell you what it is when you find it, it will show you a blinding light until you can learn how to look to it respectfully, it's demanding, it's picky, it's arrogant and cunning to the very last breath you take.
When you love someone you feel your feet floating from the ground and from reality itself, and why is that? Cause you leave the balanced that you previously conceived as being the truthful one, and emerge victorious to a whole new balance that makes you forget the previous as a vicious and deceiving one...
The Equilibrium (Balance) might even tempt you to try and live your life in the balanced way you see more fit, but there will be many moments when you think you've got it all and you realize you don't really know yourself, you get plenty of material things, but they are never enough. You cherish the moments as much as you can, cause in fact you are afraid you haven't lived to the fullest of their potentials, and then you know it will all be gone, cause the false sense of balanced was never yours to have, you didn't work hard enough... and i don't mean neither in school or in your job, not as being an obedient child or an abiding law citizen, that's the "balance" society sells you.
Can't you really find any other balance? Are people that empty?
You can. Yes they are, sorry to tell you this way.
But there is a solution, you can be balanced if you look into yourself and get away from the addictions of life of the XXI century. You travel inside your mind and go to places you never been, you meet the right people that make you find balance within, the truthful one, you give without taking back, you smile without wanting a smile back, you give your hand without the fear they will bite it back, cause on your heart, lungs, bladder and liver everything makes sense, they smile and have no hesitations or obstacles. They fear not looking at the blinding light as before, they know how to look, they found the right way to be with yourself that might transport you to a whole new reality that you didn't know possible to exist. Can you even imagine the greatness of all this? Yes it's really big and immense and it's all yours for the taking. Now you can be sure of yourself and make your way with the balanced you searches all your life.
You have the so called Enlightment that is capable to show you things that you never stop to think about, you will know your true self, you will be much more happier and be certain of what you want. It's great to obtain it.
At some point some of what i said will sound familiar...
I saw a light as well, that i feared at the start, that was much more that i can understand, that made me raise walls and obstacles to try to make me safe to the image of the old patters of society, and i wouldn't even be able to write such a thing if i didn't felt it just like i'm writting.
I left my old balance a while ago, a couple of years passed with a completely new me... i feared it, and i was trying to resist the pain from the past from happening again, cause the old balance told me that things happen like this and it doesn't need always a pretty and good explanation... some might say "shit happens". The old me would have bowed his head and get used to it as better as i could, but the new me knows better.
I have no longer the need to bow my head, and my fear is nothing like the old one, it has a new meaning, reaching the truthful balance that i see this clearly made me very happy and with a constant smile on my face, i smile for you every day, i make you laugh every day cause balance works this way when you have it.
Fear was left behind in the old life.
The new life brings me the desire never to lose you and to keep my balance and our balance with the magic touch only you have, to the hell and heaven together, from here to the moon and back, do you understand?
Thank you for the balance you taught me, i'm grateful for the rest of my life to you.
*@
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Dois Séculos e Uma Década!
Estou a dizer que é algo inacreditável magnífico e lindo!
sábado, 9 de outubro de 2010
A dream come true
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Life is life!
É um bom mote para perceber exactamente o que somos, quanto é que somos, ou até onde podemos ir.
A vida tem muitos caminhos que o próprio utilizador não sabe as consequências das suas escolhas.
No fundo, quando se opera alguma mudança directa ou indirectamente na nossa vida, acaba por mais tarde ou mais cedo de ter consequências em caminhos que ninguém estabeleceria relação, ou entre pessoas que nem se quer se conheciam.
Por exemplo, quando duas pessoas que têm vidas em pontos bem opostos no próprio país e acabam por desenrolar a sua vida sem a consciência de que o outro sujeito existe do outro lado, e sem que qualquer razão se possa estabelecer acabam por se conhecer numa circunstância mais insólita como um chat ou algo que nem era costume usarem por sistema, ou no qual um desconhecido nos deixa uma mensagem, que normalmente seria ignorada já que não se conhecia a pessoa de qualquer parte, mas por alguma razão inédita, nos leva a interagir e a responder ao desconhecido. Abrimos a porta ao destino e ao desconhecido, arriscamos e avançamos para um sítio do qual pouco ou nada sabemos.
É esta a essência do ser humano, numa demanda eterna durante a sua vida de entrar em cenários desconhecidos, difusos ou simplesmente avançar em plena escuridão do futuro. Isto faz com que no máximo a gente meça as consequências do que pode vir e do que estaremos dispostos para enfrentar, sucede porém é que nem sempre a nossa consciência permite prever todas as possibilidades do desconhecido, dado que somos limitados.
Temos também outro factor que nos condiciona fortemente, uma vez que sempre que optamos fazer algo na vida, isso em linha de fundo acaba por ser trazido por muita herança genética e também por princípios do meio e educação com que lidamos durante anos e anos a fio.
Nesta dialéctica valorativa e emocional que é uma construção concreta do ser, acaba por ser alvo de estudo e inúmeros doutoramentos e mestrados o estabelecimento de relações previsíveis ou de acções e reacções que são mais ou menos previsíveis pelo ímpeto humano em lidar com certas emoções e situações. Mas este campo tem muito por onde explorar… a vida é tão maior do que qualquer ciência ou arte para caber por inteiro na mesma.
Deixem-me desde já partilhar nesta minha índole meia introspectiva e ao mesmo tempo imbuída do espírito filosófico que os tempos de escola aguçaram e hoje os padrões e responsabilidades do dia-a-dia, acabam por definhar de tal forma que o concreto e o imediato ganham particular relevância e preponderância, que o pensar mais a sério e a própria noção de nós mesmos tem de ser encontrada praticamente na reacção das situações imprevistas da vida, ou no conforto da nossa cama, durante os nossos curtos pensamentos momentos antes de viajar para o mundo dos sonhos. Penso que isto não chega…
Tenho a certeza que não chega. A vida é tão mais do que aparece na televisão ou do que vamos compreendendo realmente para que nos levem à presunção que lidamos com tudo o que o destino trouxer. Quem disser isto está notoriamente a mentir ou a tentar não pensar nisso.
Sinto que se deixou de pensar demasiado na vida, o lema de “carpe diem” ganhou outro valor e sentido, de tal forma, que adiantarem-se no tempo do que não se sabe como há-de ser, leva a devaneios e a considerações de falta de juízo de quem se aventura no desconhecido. A vida está realmente instável e as previsões não são tão certas como antigamente, até admito que assim seja, mas deixarem principalmente a geração mais nova entrar nesta apatia e falta de treino mental e de raciocínio em lidar com o imprevisto e ficarem conformados à rotina, muitas vezes prejudicial até à saúde, como se de uma assunção de se encontrarem no pleno da sua juventude.
Esta juventude, fase ainda bastante primária da longa vida que temos pela frente, faz com que a falta de reservas do amanhã, optem efectivamente por viver mais coisas no presente mas com o custo inevitável de muita coisa no futuro.
Será que isto é assim tão errado? Eu acho que depende. As pessoas têm altos e baixos ao longo da sua estadia no planeta Terra. Quer isto dizer que se querem aproveitar a adolescência e os primeiros anos pós adolescência ao limite, provavelmente condicionam a sua independência ou vida profissional no imediato, por exemplo por não terem descontado desde cedo o que os obriga a ficar até mais tarde no mundo do trabalho e que até pode acontecer na maioria dos casos não chegarem a concluir essa etapa dada a panóplia de cenários de doenças e outros males no mundo que levam muita gente “antes do tempo”.
Concluo que tenho aproveitado bem a vida, apostando de uma forma equilibrada no viver o dia de hoje mas sem desconsiderar o futuro, com o devido respeito e a merecida incógnita, apostar em ter mais condições e requisitos que me façam suster a violência e imprevisibilidade do amanhã. É a minha opinião e como tal… vale o que vale.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
O Toque de Deus
“God! Oh my God! Meu Deus! Cristo! Virgem Santíssima!”
Estas são algumas das expressões que vulgarmente vemos serem usadas da forma mais comum, seja homem, mulher ou criança, activista, político, padre, bombeiro, padeiro ou jurista e médico.
Diversas são as reacções que nos fazem exclamar expressões tipicamente religiosas mesmo que o sentido de fé ou o sentido que lhes atribuíram desde o início tivesse um fim e hoje em dia, as pessoas transformaram-no noutro.
Creio sinceramente quando em pleno Século XXI, se atravessa uma das maiores crises de fé da Humanidade, fruto de inúmeros factores, dos quais destaco, o distanciamento das próprias instituições religiosas da população; o enraizamento da cultura laica no estado e na sociedade; o progresso da ciência e da tecnologia; o deturpar de metáforas ou de sentidos bíblicos. Well you get the point…
Afinal o que estamos a dizer é que cada vez menos crédito se dá a um possível ser superior que esteja num sítio distante dos nossos sentidos e que ao mesmo tempo se diga, omnipresente, omnisciente e omnipotente. Quero dizer com isto que nada do que por vezes rogamos como certo, o é.
Como podemos nós meros mortais querer perceber tudo quanto existe? Não estou a falar além do nosso bairro, país ou planeta, mas se estivermos a falar de por pressuposto, realidades que de alguma forma não são possíveis de captar pelos nossos sentidos, nem pelas nossas máquinas, como iremos nós dizer meramente que não existe ou não pode existir?
Será isto apenas uma concepção meramente científica, que apenas fica limitado ao próprio conhecimento que é capaz de testar ou sujeitar a análises de laboratório? Deve a ciência por não ter capacidade ou não poder entender negar ramos do conhecimento ou áreas de existência que a ciência não percebe? Será que não acaba por ser um daqueles exemplos da história a dar uma lição valente a muita gente, quando acusavam a Igreja não entender, de não procurar aprender ou conhecer, por ir contra o que os seus métodos e ensinamentos permitiam e fechando-se nos afamados “dogmas” recusando tudo o que fosse diferente.
Ninguém deseja ter mais uma era das trevas, em que não há conhecimento de quase nada do que se passou durante séculos, em virtude de se negar certos conhecimentos ou registos de eventos relevantes para o planeta. Não mais isso pode suceder porque são demasiadas pessoas a deterem os meios que permitem a divulgação e conhecimento de uma mesma realidade, os contributos diversificados estão aí, ao virar de cada esquina e a distância de um click.
Tenho a firme convicção que algo existe, que a vida não pode ser assim tão previsível e limitada ao ponto de negar simplesmente porque a ciência não é capaz no momento de me dar uma resposta testada cientificamente. Penso que a diversidade e a busca do conhecimento deve ser feita por nós, de tudo o quanto contemplamos e ao mesmo tempo pelas convicções, crenças e intuições.
Se existe muita gente que se aproveita da fé alheia para fazer disso um negócio quando as pessoas procuram de facto algo que o além não lhes pode dar e de alguma forma se colocam nas mãos de uma entidade superiora, isso será assim tão errado? Se for só essa entidade, que segundo sabemos não tem qualquer registo bancário em nenhuma offshore nem investe na bolsa os fundos terrenos.
Respeitando a vontade de cada um em se autodeterminar e acreditar no que bem deseja, é um direito, uma liberdade, que de nenhum dos lados da barricada se atire a primeira pedra, porque dos dois lados há críticas que se podem fazer.
Se eu escolher acreditar em algo que para outra pessoa não é lógico ou não cabe no entendimento ou raciocínio da pessoa devo ser prejudicado por isso? E gozado devo? Eis a questão…
Quando se faz aquilo em que se acredita sem qualquer remorso, sem prejudicar ninguém e se diz que a nossa conduta deve ser pela prática do bem, não porque queremos a terra prometida ou um éden que Adão e Eva deitaram ao lixo sem reciclar, mas porque sentimos que a vida é limitada desta forma, porque alguém teve um testemunho directo ou indirecto, ou seja que razão metafísica mover uma alma humana a seguir um caminho justo e virtuoso. De nada trará ao mundo se for uma pessoa respeitadora da sua liberdade e do seu espaço.
Sei o que quero, sei o que sou e sei para onde quero ir. Isso não incomodará ninguém e seja que motivações possam impelir outros a sentirem-se traídos e abandonados segundo o que seria um ser superior ideal, isso não há forma de saber o propósito de tal “injustiça” ou discriminação. Fazer o melhor com que o temos não é razão para maldizer ou simplesmente afastar a possibilidade de existência de um ser superior. A vida idílica não está de todo a ser vivida por quem quer que seja, a nossa própria condição humana é uma limitação e até no extremo uma maldição.
Nascemos para morrer. Morremos com o desejo de ter feito, de ter querido ou de ter alcançado muito mais do que a nossa vida nos permitiu e isso será culpa do ser superior? Quando algo não corre como devia ter corrido é a ele que pelos vistos tem costas infinitas se podem atribuir as culpas?
Quando indagado perante uma possibilidade concreta e colocar em causa o meu próprio livre arbítrio. Do que estaria em causa nas decisões que eu tomava quando comparadas com a própria vontade do ser superior. Será que para um ser tão poderoso, conhecedor e sempre presente era compatível uma existência de facto de um livre arbítrio?
Eu responderia que é possível (atenção não há necessidade de ser intolerante e dizer que sim só porque estou mais inclinado para essa resposta), no fundo não há nada que possa dizer que tal não é compatível com o conhecimento e poder totais e supremos de um ser superior. Why should he care? Why should that be something that it isn’t compatible?
Pode ser perfeitamente possível se não tentarmos moldar um ser superior à nossa existência de tentação ou inveja e actuar sobre os humanos como marionetas e dizer-lhes que fazem o que querem apesar de existirem fios invisíveis ligados a todas as partes do nosso corpo que nos fazem agir, falar e comportar como o ser superior quer e não como nós desejaríamos comportar. Considero um pouco rebuscado tal entendimento que leva ao extremo o que provavelmente a conduta humana faria como sempre fez em subjugar o seu próximo aos seus ideais, convicções e vontades.
Se calhar pode haver algo diferente do que conhecemos ou da forma como nos comportamos. Eu acredito que há.
It’s just my opinion ^_^