domingo, 12 de dezembro de 2010

Domingo em Família e Natal

Vinha por este meio deixar algumas impressões do que sucede hoje de tarde, num belo Domingo.

Encontro-me no sofá, com o portátil e como devem imaginar a escrever no blog. A minha mais que tudo está ao meu lado, conversando activamente com os seus tios e mãe. Já vai para cima de uma hora que todos conversam e apesar de não ser a minha família de sangue, já os vejo como se fossem do meu sangue. Não é ao acaso que já lhes chamo Tio J., Tia. I., Tio A., só a mãe da minha namorada é que por respeito e confesso que patente hábito não há forma de me habituar a uma forma de tratamento diferente de Dona. A.

Sendo eu um humilde menino de Vila Real, habituei-me sempre a tratar as pessoas mais velhas com o máximo de respeito possível, e principalmente da família da minha Pintainha, com o qual tenho o prazer e gosto de estar todos os dias, nem que por 5 minutos seja.

Apesar disso, sendo que a quadra natalícia se aproxima, vejo notoriamente uma diferença em relação a esta quadra passada na minha terra natal: muito mais gente se passeia pela casa da minha menina do que pela minha. Ao mesmo tempo, dou-me conta do sururu e das conversas cruzadas e paralelas, diagonais e horizontais entre as várias pessoas que formam um círculo através.

As conversas do estado da economia, das taxas e impostos que se podem ver, de casos insólitos, de um cemitério, pela iluminação do espaço, conter uma taxa audiovisual (que para quem não sabe é o contributo de toda a alma para o serviço público de televisão, vulgarmente apelidada de RTP). Bem aproveito para dar apenas uma pequena luz, a taxa é uma forma de contribuição que visa que os utilizadores de um certo serviço seja financiado de forma directa por quem dele beneficia. Se partirmos deste conceito simplificado, podemos ver que os que supostamente descansam em paz, não têm nem insónias, nem qualquer utilidade para os restos mortais.

Hilariantes histórias vão sendo trocadas e é sempre humorado a forma como se fala e pelos quais se verificam as incoerências do nosso país. Como os serviços de telefone, entre a PT, Meo e outras marcas que tais. Isto também é Natal e sabe a Natal, ser uma altura em que as famílias se reúnem numa só casa, conversando freneticamente.

Feels good to be home right next to you. *@

1 comentário:

Diuska disse...

bem vindo à loucura da família ramos ;)