sábado, 30 de janeiro de 2010

5 Coisas que odeio em ti!


Ora bem isto foi um desafio lançado pela minha Pintainha em deslindar as cinco coisas que odeio nela...

A tarefa não é fácil mas depois de alguma ponderação foi fácil encontrar as coisas que posso dizer que odeio.

1º Odeio que seja tão atraentemente batotas!

2º Odeio que saibas levar-me a melhor!

3º Odeio ter esperado tanto tempo por ti, não me esqueço de todos os anos que passei sem ti e vais ter muito que compensar!

4º Odeio que haja coisas coisas que não saibas parar de roer :P

5º Odeio no fundo não ter nada que odiar em alguém que simplesmente me completa a 100%!

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Challenge



O desafio que vinha aqui propôr era que escrevessem sobre o que é que vêem ao espelho, não só fisicamente mas também intelectualmente, medos, marcas, cicatrizes, ansiedades...

Segundo Desafio


"Quando consegues o que queres será que queres o que conseguiste?"

Este qui pro quo acaba por se basear numa dupla finalidade que na nossa vida tentamos alcançar quase numa base de circulo vicioso.

Vamos lá decompor esta questão: quando consegues o que queres (...) isto parece uma parte básica da nossa vida, numa luta constante e diária por atingir os nossos objectivos em busca de algo melhor, de algo aliciante, de uma meta profissional, pessoal, social, académica, etc.
Quando conseguimos ficamos contentes, felizes por vezes até realizados, acredito que em menor ou maior medida um sentimento de dever cumprido nos possa invadir o mais íntimo do nosso ser.

A segunda parte: será que queres o que conseguiste?

Aqui se calhar será uma dupla perspectiva de ser analisada, a primeira tendo a ver com um claro sim, na medida em que hipoteticamente chegar a um determinado sítio acaba por ser o factor relevante para nos abrir novas portas e nos fazer suspirar de alivio e na convicção de que absolutamente queremos o que conseguimos.

Só é que numa segunda perspectiva, temos de dizer: não quero o que consegui, porque se for só isso que tenho de aceitar não me vai chegar, não vou conseguir contentar-me com tão pouco do tanto que há por aí e que podia significar eu chegar tão mais alto e tão mais densamente mergulhar em algo que eu desejasse profundamente, como conhecimento ou cultura.

O ser humano quer sempre mais e por muito difíceis e complexas que aparentem ser as escolhas, temos de as fazer. Pessoalmente não fazer nada não nos ajuda em nada, porque ficamos sempre a pensar no que podia ter sido e no que teria acontecido no virar dessa página...

Eu quero sempre o que consegui e quero sempre conseguir mais e mais :)

Chamem-me ambicioso ou algo parecido i don't care :P

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Dia a dia


O que acontece de mágico nesta sucessão de dias?

Todos nascemos não é verdade? E a partir daí costuma-se dizer que é uma contagem decrescente até ao dia do "Juízo Final", ou numa versão mais neutra a nossa morte.
Azar dos azares para quem pensava que vinha para ficar toda a eternidade a comer, fazer o amor, viajar, dormir, trabalhar no seu ofício de coração, ver os seus filhos crescerem por toda a eternidade, etc... Isto dito desta forma até faz parecer algo assustador a possibilidade de vermos a nossa vida protelar-se "ad eternum" não acham? Estive num diálogo circundante deste tema à uns dias com a minha menina e o meu sogrinho, e realmente não há muita beleza numa eternidade em que por exemplo das 2, 1. Ou quem nos rodeia não é eterno e então vemos tudo o que está à volta nascer e morrer à excepção de nós que continuamos a viver forçosamente, parece mais um castigo ao fim de uns séculos de que propriamente um milagre. Ou então se tudo fosse eterno e não houvesse esse tipo de enfermidade passados 80 ou 90 anos, o que iria acontecer era que as mesmas caras, mesmas pessoas e tudo exactamente igual estaria no planeta cada dia da nossa vida eterna e tornaria tudo muito mais monótono não acham?

Havia uma música dos Queen... Who wants to live forever:

There's no time for us
There's no place for us
What is this thing that builds our dreams yet slips away
from us

Who wants to live forever...

Sinceramente, tudo que rodeia a vida tem um propósito específico de um teor de sacralidade e protecção legalmente expressa concernente à vida. Porquê? Porque é um bem inviolável, acima de tudo o resto, no qual não pode ser ameaçado nem posto em causa por um momento que seja. Assim a sociedade entendeu ser o correcto... A vida é nossa e a mais ninguém pertence, o seu destino é nosso para decidir, e mesmo apesar disso não podemos fazer dela o que quisermos a nível legal, o suicídio não é admissível, mas como é óbvio entendam que em termos práticos ninguém vai andar atrás de vocês para não se suicidarem... Os comboios que o digam.

Agora vem a parte mais densa da coisa, havia um senhor que uma vez em conversa me disse que havia estado numa guerra. Nessa guerra ele viu muitas coisas, das quais algumas nunca poderá esquecer, é realmente uma coisa intensa e levada ao extremo, é uma sensação de estar num constante alerta, pois o inimigo pode estar em qualquer lado.
Depois durante esse tempo no qual ele fez questão de referir que saiu de lá com vida com muita sorte, aquilo que o fez dar outro valor à vida. Realmente se aplicarem isto a certas coisas e momentos da nossa vida, irão ver a verdade que isto encerra, o ser humano por natureza opta sempre por dar tudo por garantido e é raro aquele que a priori consegue ter as precauções e gozar de todos os momentos que o tempo lhe dá para passar com alguém ou alguma coisa... Quando desaparece percebemos que afinal haveria coisas que devíamos ter feito de forma melhor para termos aproveitado o momento muito mais ao máximo. Essa ironia da vida é aquela que o tal senhor teve a gentileza de partilhar comigo e conseguiu ver a vida por um fio e saído dessa situação decidiu aproveitar bem cada momento da sua vida, também o tornou muito mais humilde e honesto, porque quando as pessoas estão com o corpo e alma em paz, não há necessidade para enredos ou dramas psicóticos de que origem for. Até o seu respeito para os outros tornou-se algo diferente que ele intuitivamente por essa experiência tem bem vincado em todos os dias da sua vida.

Será preciso sempre passarmos por algo trágico, ou então estarmos na eminência de perder aquilo que nos faz mais falta ou algo que mais gostamos para começarmos a apreciar e a dar o devido valor à coisa em questão?

Não posso dizer que seja a pessoa ideal, porque também tenho os genes humanos... mas sei que há coisas que não quero ficar sem elas na vida, e pessoas que não vejo a vida a ter esse nome se elas não estiverem lá. Penso que isso pode querer dizer alguma coisa.

Carpe diem meus amigos:)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Ajudar o Haiti


Grandes tragédias acontecem no nosso planeta. Talvez em pleno século XXI tenha sido uma das maiores pois embora o país não seja propriamente grande, a verdade é que foi um dos claros exemplos de que a natureza num dos seus golpes de fúria é capaz de ruir tudo o que o homem construiu durante muitos e longos anos.

Não se pode dizer que o terramoto que abalou o Haiti tenha sido uma surpresa no sentido "tout cour" mas pode-se dizer que ninguém está à espera de ver tudo o que o país construiu ser arrasado. Não houve estrutura com a mínima dignidade que tivesse subsistido a tal catástrofe...

Nestas alturas de tragédia o povo tende a repetir um comportamento que é virarem-se para os seus líderes e pedirem ajuda para evitar males maiores. O único problema foi ver o Presidente do Haiti sair do país e ao que se pode apurar até agora, não houve qualquer benefício para o país, a primeira reacção ao saber que o seu Presidente não se encontrava ao seu lado numa altura de tão grande necessidade, aposto que não o tornou nada popular... Quem sabe o povo guarda alguma da sua memória para limpar o sarampo ao presidente... População desesperada, já se sabe que grandes horrores acontecem.

Imagens brutais no mau sentido foram divulgadas pelas televisões do globo que deram a conhecer o que de tão mau se passava por lá. A fome, a doença derivada da decomposição dos corpos, milhares e milhares deles amontoados nas cidades onde a população procura selvaticamente encontrar alimentos e tudo que os possa tirar da situação limite de risco à sua vida.

A ajuda nestas alturas nunca é demais, existe uma data de protocolos a nível governamentais que por sua vez dependem de aprovação de organizações supra-governamentais como é o exemplo da União Europeia, ONU, etc...

A nível comunitário tive a oportunidade de ver algo na televisão que estava relacionado com a aceitação de ajudas por parte dos países membros da UE e que a própria UE decidia os meios que aceitava ou não.

A nível da ONU, o desastre foi pior, porque se do lado europeu houve uma maior organização para conseguir disponibilizar a ajuda o mais cedo possível, a nível das Nações Unidas, o que se passou com a chefia americana a controlar as operações no terreno, fez com que milhares de aviões continuem pendentes de aterrar e colocar os meios à disposição de quem precisa. Dado que os dias continuavam a passar e a situação não estava propriamente a melhorar, novas medidas foram implementadas. A comida e bens de primeira necessidade começaram a ser distribuídos por pára-quedas, enviaram navios que são hospitais ambulantes para os portos da capital do Haiti para poderem satisfazer o maior número de pessoas, dotados de especialistas em vários sectores e com capacidade elevada.

Bem a rapidez para quem está no terreno nunca é suficiente e vê-se o instinto humano em caso de sobrevivência a vir ao de cima... é triste ver como as pessoas podem virar autênticos animais em situações limite, como é o caso da violência e das pilhagens que estão a assolar todo o país... Os capacetes azuis já têm tanto trabalho a manterem a segurança dos médicos e caravanas de mantimentos que vão sendo transportadas para o próprio país, ainda não há ordem suficiente para tratarem de aspectos mais focalizados...

Alegrem-se pelo menos nem tudo é mau ou mal organizado, no meio destas coisas deploráveis temos também "milagres" de pessoas que depois de 11 dias debaixo de terra ainda conseguem ser salvas com vida, é verdadeiramente espantoso do que o ser humano é capaz... para o bem e para o mal.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Naze...


Trully is that kind of wondering walk that takes us to somewhat cloudy path. When certain questions emerge, and certain actions are pointed to you, what will you do to deflect it?

It not always easy to get this solved, and even if you know that solution sometimes is rather easy you will face those kind of hesitations typical from the surprise and lack of reaction for what shouldn't have happened but what do you know... it did!

There isn't any easy way of getting past this, but for sure you can believe in yourself, the ones that have nothing to fear shall face everything with his chin rising to the sky. Usually there is some kind of problem to expressing when you decide to open your mouth and speak it out loud, but what to do?
Hum... you want to know what do i do? lol i rather not...

Ok you insist i get it, i'll tell you then... If i needed to answer something like that i like to be as sincere as i can, but i am no example even though i am writting this cause i have a smooth temper that makes me boil easily. Nonetheless if i don't get pressured it is easier to make this exactly as i make them in my mind. But what the hell we are humans for something right?

Imagine this example, me and my soulmate get into a discussion about some random topic that made someone curious and wanted to know better it's origin.. are you following? Ok so after the conversation continues to develop i get to a point if she doesn't let it drop dead and i have to say anymore that i did it seems kind of hard to say something to express myself. But that's my problem i like short conversations about serious themes about myself, otherwise i start to lose track of where i left myself to.

But there is always some light in these problems, you know where your destination is, what your heart tells you to follow, and you know it is the right thing, cause that is the only thing that can rest your body and soul quiet. Maybe what i'm saying isn't making much sense but i can only express from what i know and can answer with my life.

The question is all about the "Naze..." Naze, naaaze, náze, náaze... we won't do much more that wonder about it right?

Conclusion, get home, find your home, your shelter, your only place where you feel you belong, that will give you the next step for sure.

At by that i give you this part of lyric:

Somethin' in your eyes, makes me wanna lose myself
Makes me wanna lose myself, in your arms
There's somethin' in your voice, makes my heart beat fast
Hope this feeling lasts, the rest of my life

If you knew how lonely my life has been
And how long I've been so alone
And if you knew how I wanted someone to come along
And change my life the way you've done

It feels like home to me, it feels like home to me
It feels like I'm all the way back where I come from
It feels like home to me, it feels like home to me
It feels like I'm all the way back where I belong.

Sweet :) *@

sábado, 23 de janeiro de 2010

Desafio Aceite!

Aqui estou eu para responder ao desafio feito pela minha mais que tudo.

Para quem não sabe o que estou a falar, o desafio consiste em escrever sobre um determinado tema.

Desta vez é o seguinte: "escrever um texto sobre o medo do desconhecido. O porquê desse medo nas pessoas? Que é isso de desconhecido? Qual é a sensação que nos assalta quando temos medo?"



........................................................................................................................ Será que a primeira abordagem a este desafio devia ser sentir medo do tema que me desafiaram?
As questões que o tema desafia a resolver são bastante mais profundas do que se pode pensar. Para uma criança seria por instinto uma resposta óbvia do "porque sim", mas nós sabemos algo que eles não sabem, a vida deixou-nos sentir o medo como as crianças não sentiram numa óptica menos fantasista. Devo contudo fazer uma ressalva porque a origem do medo mesmo nos infantes tem o mesmo fundamento.

No norte, de onde eu sou natural, contava-se uma história às crianças sobre um dito homem do saco, que levava as crianças mal comportadas, ou então que não estavam a dormir quando os pais as iam ver. Confesso que à primeira vista isto é de todo despropositado, mas na altura como é que eu ia diferenciar se era ou não mentira? A primeira coisa que me apercebo à medida que vou falando disto é que temos neste caso pessoas que nos fazem sentir seguros contra tudo o que de mal pode acontecer no mundo, mas ao mesmo tempo perante o "homem do saco" verificamos que até os super heróis que são os nossos papás pareciam impotentes perante tal entidade. À partida esse sinal de receio deles acaba também por passar para nós porque a nossa fonte de verdade e conhecimento vem directamente dos nossos progenitores.

O medo afinal é o quê? Que sensação esquisita que nos invade o corpo, nos deixa dormentes e ao mesmo tempo tremelicantes? Parece que há algo que não nos deixa perceber o quê mas que temos a certeza que o melhor é mesmo meter-nos debaixo dos cobertores e esperar que passe. Por outro lado, temos também uma grande certeza que é a de pelo menos 1 vez na vida toda a gente sentiu medo. Para quem não me acompanhar neste raciocínio façam o seguinte teste...

1º dia na escola, 1º dia que foram conhecer um tio que tinha uma voz profundamente grossa e voz deixava assustados, 1º dia que foram à natação, 1º dia que foram a um acampamento, 1º dia que foram fazer bungee jumping?

O ponto comum disto tem a ver com a primeira vez que estivemos numa infinidade de acontecimentos ou experiências que por alguma razão nos tiravam do nosso porto de abrigo ou da nossa "safe zone" para irmos de encontro ao desconhecido. Digo isto porque nunca tínhamos vivido nada semelhante e por essa razão acabamos por sentir uma enorme necessidade na nossa cabeça de por não saber todas as dimensões, actividades, contornos, objectivos, etc... o que acontece? Buh! Medo!
Ninguém gosta de ter o dito cujo, mas de facto podemos também dizer que ninguém tem controlo sobre o mesmo... Mas não há nenhuma forma de o ultrapassar? Depende do conceito que estivermos a utilizar, contudo posso afirmar que há esperança!!!

Porquê?

Simples o medo acaba por ser ultrapassado não só pela passagem pela experiência que por vezes não é suficiente, mas em compreendermos que o que não conhecemos depois de passar a conhecido não tem mais margem para a imaginação ou a suposição do que será que haverá ali ou acolá. Tornasse familiar e daí que para o considerarmos uma coisa normal e natural de estar à nossa volta, aquele desconhecido e medo dissipam-se por completo... ou pelo menos até encontrarmos algo que não conheçamos e com razão tenhamos algum receio do que pode ser.

O que é o desconhecido? Algo que não conhecemos por definição e nos está vedado à mente e ainda não fomos desafiados a entrar em contacto com o mesmo. Depois como se esse conceito já não fosse incógnita suficiente ainda temos de lidar com as imaginações férteis de quem nos rodeia... Acreditam que antigamente quando Portugal iniciou os descobrimentos se dizia que no Atlântico a água fervia e derretia tudo o que por lá navegasse? Ou que estava cheio de monstros que impediria qualquer homem que por lá se aventurasse de regressar vivo.
Esta teoria de fundamento clássico (Gregos e Romanos) foi rapidamente evaporada pelos bravos lusos que decidiram que nada do que era dito podia ser realmente fiável enquanto não se pusessem eles mesmos à prova! Fizeram-no e descobriram todo o mundo! O desconhecido deixou de existir neste campo, havia uma humanidade enganada com base em dizeres de eruditos e estudiosos que apenas justificaram o que não podiam conhecer não como uma limitação técnica ou tecnológica mas como uma crença superticiosa e recorrendo a mitos que assustavam as pessoas. De certa forma, acredito que nem tudo isto era ingenuidade, só por uma coisa simples: reconhecerem o seu limite era de certa forma colocar em questão tudo o que eles próprios sabiam como certo, daí o recurso a dogmas... (A Igreja tem feito o mesmo com bem mais sucesso ao longo de vários séculos e continuam a atormentar o medo do desconhecido de uma vida após a morte...) tem a sua ponta de curiosidade se formos ligar diversas áreas da nossa realidade.

A sensação de impotência e de terror de algo que está fora da nossa concepção mental e física do qual o mais que sabemos por vezes é apenas o nome e se nunca o tivermos ouvido ainda vai causar mais pânico.

Uma coisa é certa, as coisas que temos realmente medo, normalmente é porque de uma forma nem que inconsciente lhe atribuímos a capacidade de nos tirar algo que gostamos ou algo que nos possa magoar e lhe ganhamos uma aversão terrível.

Just one piece of advice, don't be scared like a pussy cat... just face it with reason, everything will get a new light after you give it some thought or just face it like a man.

- Buh!
- Yeah...
- BUHHHH!!!!
- Hm hm...
- Oh you already now that there isn't any reason to be scared?
- Yep.
- Then i'm going to scare the next person if you excuse me and until the next fear, fairwell!
- Have a nice journey :)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

And so there was one...


Eu gostava de explicar desde já que embora este post no blog não tenha nada de pseudo intelectual nem filosófico, terá de roçar em alguns aspectos desses quadrantes porque num raciocínio e numa exposição de ideias, sentimentos e convicções é difícil separar as barreiras.

Eu hoje tive uma das mais curiosas caminhadas pelo dia.

Se me perguntarem o que aconteceu de especial? Terei de dizer se calhar a maioria achará que nada de especial aconteceu mas para mim... É uma coisa diferente, estou alerta para coisas que quem me ler não poderá estar.

Hoje o dia começou cedo e bem como eu gosto. Estive a repor horinhas de sono junto da minha menina e o resto do dia entre as refeições, o estudo, a conversa, e tudo o mais, teve algo que me fez ficar muito contente. Um dia aparentemente normal em que estive por assim dizer 24h com ela inteiramente quase não contactando com o mundo exterior e a calma e a paz que me invadiram foram impressionantes.

A felicidade que ela me transmite não é uma coisa vã que passa com o tempo, mas algo que se torna mais forte com o tempo. Sou um assumido viciado na sua pessoa e ela sabe-o, por muito duros e críticos que possamos ser em relação a nós mesmos (e todos somos) para mim quando a vejo o meu dia irradia de uma alegria e completude difíceis de igualar.

Podiam-me perguntar: ok confessa que não preferias ter uma casa brutal e gigante com todos os equipamentos e requintes, acompanhado de lindos carros e uma conta bancária interminável que desse conta de todos os teus vícios e prazeres?

Bem meus amigos, se não a tivesse a ela, nunca estaria completo e realizado como me sinto agora. Os meus projectos de vida onde naturalmente ela é vital não seriam realizados, a casa grande e faustosa de nada serviria se não pudesse saborear os seus encantos ao lado da minha menina e correr atrás dela por entre salões gigantes, corredores vistosos e sumptuosos, etc.

Os carros desportivos, topo de gama, que atraiam todas as atenções de quem passasse de nada iriam agradar-me senão pudesse andar neles com a minha menina também, só ela e Deus sabem o quanto gosto de viajar e andar de carro com ela.

A conta bancária? *Riso* Essa... deixem para lá, só o dinheiro por si não trás felicidade e se não pudesse garantir que a minha mais que tudo tinha tudo a quanto tinha direito de nada me servia. Não quero que pensem: pronto está enfeitiçado não vê mais nada à frente e agora está assim mas depois passa-lhe... Eu não gosto de vos enganar e por isso digo. Esqueçam adivinhar ou tentar antecipar o que penso ou sinto, aquilo que escrevi não podia ser mais sincero.

Depois de tanto caminhar na vida, achar alguém como tu Diuska... Já não há mais corridas nem caminhos a percorrer no desconhecido. Finally after all we had, after all we had gone through, i willing to say that it has payed up and now we can collect the fruits of our sacrifice.

And so there was one... and you are the one!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

E tudo o vento levou...


Boas noites fiéis leitores de longas noitadas e churrascos intelectuais :)

Depois de algum tempo sem postar lembrei-me de algo que valia a pena falar.
Não é querer basear-me em comentários de quem deixa cá uma pegada, mas o ser humano fascina-me. Não é que eu seja um extraterrestre mas há coisas nos comportamentos das pessoas que me atrai profundamente de um ponto de vista contemplativo e me transporta para dentro da própria pessoa, entendendo-a, e revelando por vezes coisas que não estão assim tão presentes na cara de alguém mas ao aprender a procurar chegamos lá.

Aquilo que mais verifico nas pessoas é como há certos comportamentos padrões que poucos sabem fugir à regra. Podemos passar a uma série de exemplos para poderem ver do que falo.
Então reparemos no seguinte... será que ninguém se apercebe que no final de contas as pessoas revelam mais os seus medos do que os seus desejos e ambições? O nosso estilo de vida, seja abordado de uma perspectiva radical ou conservadora, com muitas ou poucas novidades, no nosso dia-a-dia a nossa postura denuncia-nos de uma forma clamorosa. Somos aquilo que nos educam e aquilo que acrescentamos de nosso para nós mesmos. Somos uma pessoa que se fecha nela própria em medos e ansiedades mas ao mesmo tempo e por muito que se isole sem a sociedade a que pertence não poderia sobreviver.

Desde cedo este fenómeno acontece justamente pela necessidade de sobrevivência dos seres humanos perante uma Natureza super poderosa se mostrava incapaz de por si, resistir a tal colosso. Contudo aprenderam os homens (e mulheres, embora os homens se mostrem mais jogadores de grupo lol), e entenda-se aqui a civilização sem querer demonstrar qualquer discriminação, que só juntos podiam domar o indomável e navegar o inavegável, e carregar o insuportável.
Dessa relação com o outro, o que temos de pior emerge. Veja-se por exemplo um casamento, seja ou não entre pessoas do mesmo sexo, é mesmo irrelevante para o caso, o fundamental tem a ver com a convivência com alguém que passa toda a sua vida a nosso lado, e adivinhem por vezes quando o dia corre mal a pessoa que mais prezamos acaba por levar com as favas. Isso em muitas situações não é justo, mas acaba por ser o que acontece, porque na escola ou no emprego estamos demasiado dependentes para poder dizer o que queremos e bater a porta, pela simples razão que com o tempo as responsabilidades emergem e não podemos viver sem nada nem ninguém à volta, tornamo-nos menos "eu", para sermos mais "nós". Dizem que é o ciclo da vida...

O que de mais verdade se pode declarar perante a existência da própria pessoa, é que a capacidade de lidarem com pressões, desgostos e instabilidades pessoais do foro emocional ou psicológico, tem tudo a ver com o carácter da pessoa. A resistência da pessoa não é infinita, não são completamente insensíveis, percebem a noção de limites do aceitável e inaceitável, as lágrimas tocam a todos que caíram neste mundo por entre as pernas da mãe e desataram a chorar com a entrada abrupta de oxigénio nos pulmões. Todos quebram e todos se magoam, a capacidade que temos de nos desligar do passado e da dor, essa questão são outros quinhentos...

Mas nem tudo é mau, porque quem aqui vos dá o chá também é capaz de vos recompensar por todo o trabalho que tiveram para chegar até aqui. Sim vão ter direito a um "free advice" da minha parte, e ainda mais fantástico é porque nem me perguntaram nada e eu estou a impor-vos a minha vontade. Vocês algum dia me perdoarão esta :P

Tudo o que de mau nos acontece na vida, que nos empurra, que não nos deixa passar, que nos tira o tapete do chão e tudo o que de mais certo tínhamos na vida, que apaga alguém insubstituível da nossa realidade, que nos faz ver menos o físico e procurar mais o metafísico, lança-nos numa missão de "dejá vu" e de ciclos viciosos na nossa mente procurar entender que parte no teatro da vida falhamos e que podíamos ter adiado o inadiável. Bem se calhar em algumas situações teria de vos dar razão mas a grande chapa 5 que se passa durante a nossa vida é que a maioria não podíamos ter feito nada, quanto muito podíamos ter mudado certas coisas para não sentirmos um peso tão grande. Se isso for o objectivo de alguém tem muitas formas de esquecer e seguir em frente... o problema é que a maioria não se apercebe disso.

Qual a Solução?

Não sou ninguém de sobrenatural nem de carácter transcendente, MAS uma coisa posso partilhar da minha experiência. Uma tragédia e algo que vocês se vejam devastados, tem um efeito destruidor na vossa pessoa, só que o acontece e isso podem fazer flashback de situações vossas onde se tenha aplicado... As coisas magoaram até ao dia em que começaram a reagir e a combater contra a sensação e o sentimento, e a parte mais peculiar do ser humano é que não é algo programado, uns conseguem, outros não, uns mais rápido que outros, e por vezes há quem atinja estados de demência e de negação que embora parecendo estar em quem não consegue superar, acabam por revelar novas patologias nada normais.
O menor mal que podem fazer a vocês mesmos é revoltarem e reagirem logo contra as coisas, vão-se sentir bem menos pequeninos perante um "monstro" que não compreendem o porquê, o quando, o onde, o quem, etc... Estão preparados, não vão ser deixados surpreender em demasia, vão saber além da emoção trazer alguma racionalidade para vos ajudar a lidar com a dor e com toda tormenta. A reacção é vital para todos. Reajam em situações complicadas mas também nas simples.

O hábito faz o monge...

O passado? O vento levou-o...

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Is it the easy way your way?


Bem eu realmente tinha de partilhar uma pequena reflexão que fiz aqui enquanto estava a escrevinhar umas coisas...

Deixa-me algo incrédulo em perceber como as pessoas da coisa mais complexa até à coisa mais banal podem usar todos os mecanismos, máquinas, programas, auxiliares e outros acessórios para tornarem as suas tarefas mais fáceis e computorizadas.

Sinceramente tenho de me revoltar contra isto, porque chegamos a um exagero que nos pode levar a um sedentarismo tão grande que a nossa existência irá depender de uma forma deprimente num computador ou numa máquina que o sentido de viver terá de ser também em si "updated" ou "instalar umas drivers"...

Vamos lá ver uma coisa, primeiro e antes de mais, reconhecer o meu mal necessário porque para vos dar a conhecer este mesmo texto estou a servir-me de uma vasta quantia de tecnologia, mas quero que fiquemos bem claros, sobre a minha posição não está voltada contra a tecnologia tout cour mas sim contra aquela forma de tecnologia que nos quer "facilitar" de uma forma até nas coisas mais pequenas tornando o nosso raio de acção mais diminuto numa infinidade de coisas.

É óbvio que o mundo e a sociedade evoluem e contra isso não há nada a fazer pelo simples facto que assim mesmo tem de ser, senão ainda estávamos a fazer faísca com pedras para fazer o fogo. Agora também da forma que vemos uma evolução positiva, será que nenhum de nós consegue pensar em certas invenções algo parvas?

Ok gostaria de vos dar um exemplo baseado no meu conhecimento. Imaginem lá que estamos em casa, confortavelmente deitados nas nossas belas caminhas e já a hora vai adiantada perto das 4h ou 5h da matina, e com que nos deparamos na Televisão Pública?

TELEVENDAS!

O que é isto? Há umas ofertas de coisas que até têm em vista fazer exercício por nós... Ou seja, caminhamos para um ponto que quando tal as máquinas trabalham os músculos que nós entendemos serem importantes serem desenvolvidos e nós ficamos mais uma vez passivos a ver as máquinas fazerem o trabalho por nós.

Será que podemos pensar em fazer alguma coisa? Sei lá... vamos mexer-nos isso é sinal que estamos vivos, em actividade e com vontade e espírito para isso. Aiiii quem não vos conhecer que vos compre... Não estou a dizerem mexerem-se como quem vai a caminho do trabalho ou da escola/universidade, estou a dizer estimularem a realização de hobbies e de coisas que vos façam sentir úteis e activos.

Cada vez mais os jovens, adolescentes, e adultos na casa dos 20/30 Anos estão a ter cada vez mais problemas cardiovasculares, obesidade e outras conexas, e um dos principais pontos apontados pelos especialistas de saúde prende-se com o facto de as pessoas não fazerem grande coisa para se manterem em forma, (sei que a questão da alimentação também é importante, mas hoje o tema não é esse, foquem se faz favor :P) e isso parte de cada um de nós certo?

Bem posso-vos dizer que a minha a curto prazo é inscrever-me numa arte marcial (ainda a determinar por estar a sondar os institutos competentes sobre as possibilidades) e que quero sinceramente poder ter algum tempo em que faço algo que gosto e aproveito para me pôr em forma.

Acho que fazer algo que gostamos e ainda por cima ganharmos uma boa forma física e saúde não pode ser algo negativo. Toca a correr, saltar, pular, rebolar, dar cambalhotas, nadar, andar de bicicleta, e tantas outras coisas (e não, ver tv não conta :p).

Fica a minha sugestão :)

Crime And Punishment


Gente da minha terra, tenho de vos informar do sucedido, depois da obra que vos aconselhei anteriormente e pelo qual tive um grande prazer em ler cada linha daquele magnifico livro.

Uma nova aventura começa...
O título da obra: Crime and Punishment.

Autor:

Fiódor Dostoiévski

Tipo: Romance
Publicado em: 1866

Não querendo parecer o Pedro Boucherie dos Ídolos mas realmente parece ter tudo para criar uma atmosfera literária bela e única. Mas depois posso-vos dar o meu veredicto assim que terminar de o ler.

Quem quiser aceitar o desafio, depois pode comentar a obra comigo :)

domingo, 17 de janeiro de 2010

The Magicians

The author of the book "The Magicians"
Lev Grossman gave me one of the most interesting experiences into reading it's masterpiece.

This was the type of book i pretty much can amuse from the esquisit message it can transmit. Although i admire the history that is told i can see that there is a lot of information to process. Why is that? The author's mind will get the mix of characters to interact in a very peculiar way, with their screwed personalities, the hidden romances, the complex spells, the end that i couldn't expect, the big fight close to the end, and the usage of the missions and academy works, card playing, booze abuse, elite segregation.

I felt like it was a book that could keep me company, make me laugh and get anxious if anything would happen to Q. Oh that's right you don't know who Q is :P

Quentin Coldwater, QC to say it short or Q to close friends. That is the main character around a trip into finding that the books that he most liked where actually real, and the adventure he throws himself into is trully and plainly Magic!

Was really worth reading, so maybe you can see what special it had about this story.

I recommend it wisely ^^

sábado, 16 de janeiro de 2010

Behind those eyes...


E se eu só fosse capaz de ver os teus olhos?

Será que apenas por eles a expressividade se manteria, sem nada mais?

Apenas o teu olhar poderia responder a isso pois mais ninguém seria julgador digno para tal missão.

Que dizem os teus olhos? Em que momento? Quando eu olho para eles?

Por enquanto não sei se vou saber responder, e nem sei se já é momento disso. Porquê? Simplesmente porque as missões deste calibre devem ser vestidas de uma certa cerimónia para dar um carácter mais sagrado ao momento, e não é de bom tom revelar o mais importante à partida, pois isso não dá garantias que de facto passou a mensagem do que levou à minha conclusão.

Escuta-me (Lê-me).

Estás alerta o suficiente? Os teus olhos já demonstraram que sim, não descolaram daqui. Continuas a seguir as minhas letras uma atrás da outra não é? Não te preocupes não é nenhum jogo do gato e do rato de quem corre atrás de um comboio ou algo parecido para saber finalmente a conclusão, recosta-te, relaxa "beloved one", e desfruta do momento que é só teu.

Não é nada demais o que vou dizer, mas não desanimes pois mensagens importantes podem discorrer nesta noite torneada pela brisa suave de uma estação tremida pela instabilidade do próprio planeta. No ar flui a ansiedade que invade todas as pessoas. Se calhar num espírito de actualidade, diria que o povo do Haiti está se calhar a sentir isto melhor do que ninguém... Sympathy to all and GodSpeed!

Following my task... where was i?

Ah sim! Os olhos... o cliché diz que são o espelho da alma. Parvos! Ignorantes e banais almas que depõem os dizeres de alguém anterior a vós... Se calhar nem o tempo necessário de saborearem tal expressão dedicaram, como de costume na vida da maior parte das pessoas, assumem a maioria das coisas que lhes dizem porque de certa forma nem sequer podem conceber de forma tão densa uma solução universal de descobrir, densificar e desvendar tudo o que pode lá estar.

Repara no seguinte, por acaso ultimamente já pensaste da forma como tens passado o teu dia? Que tipo de tarefas ou responsabilidades pendem sobre ti? Estás exausto apesar de teres tido pouco tempo de férias? Dás por ti a crescer e passado um tempo sem te veres ao espelho tens um choque por parecer que não te reconheces e isso enfurece-te e entristece-te? A vida e o mundo estão lá fora e consideras um luxo a que não te podes nem vais dar de os deixar escapar?

As respostas normalmente irão ser todas respondidas afirmativamente, e isso até pode ter a ver com aquilo que somos impelidos a executar e a não desiludir, mas ao mesmo tempo não nos esqueçamos que sem nós a cuidar de quem nos é querido e poder auxiliar seja em que situação for, depende exclusivamente do nosso estado e condição.

Daqui a conversa evolui e transforma-se como as cerejas. Mas isso todos nós nos transformamos é isso a beleza do ser humano, original e único por um lado e por outro não consegue largar a sua natureza, é uma corrente que nos faz quem somos e por muito inventores que sejamos ou transcendentes para mudarmos de aparência, há coisas que não podemos mudar senão extinguiamo-nos... E não queremos isso pois não? Eu não quero, nem quero que queiras isso.

Deixa-me falar de ti, és alguém que os olhos podem ser bem mais que um espelho, são uma parte integrante de ti, torna-te mística, complexa, curiosa, interessante, imaginativa, expressiva, única.
Não é esse o teu segredo, todas estas características são tornadas apenas mais chamativas por causa do teu olhar, mas não desconsideremos todo o resto.

És muito mais que o olhar, não nos encostemos à sombra da bananeira, uma pessoa que não se fica pela sua unicidade intrinseca do ser humano, és muito mais, tens de o saber não deixo que te esqueças e te deixes tornar apenas como os outros que escolheram desistir deles mesmos. A vida injusta pode fazer-te precoce em vários aspectos e também marcar-te e deixar cicatrizes que em certos aspectos nunca vão sair, mas não tem de sair, tem de ser aceites como parte integrante de nós mesmos. Também aí está a tua magnificiência, a tua grandeza é também medida pelas batalhas que travaste por muito injustas ou inferiorizadas, tu sabes o que valeram e o que custaram, só tu sabes...

Aquilo que mais facilmente posso dizer e transmitir quando me leres, é que reunes em ti o maior poder de todos. És genuinamente tu, és de ouro por natureza, incorruptível e influenciável às manhas do mundo que seduzem todo o mortal. Não és perfeita para muita gente de certeza, mas o que é a perfeição a concebida na mente das pessoas como um Deus?
Estamos na Terra! Hello!!! Aqui os deuses são outros, os que lidam todos os dias com os problemas e dilemas existenciais, aqueles que têm de responder aos desafios e às preocupações do dia-a-dia. As costas com a idade parece que ficam mais largas pois mais gente se vê agarrado e pendurado nas mesmas, e temos de aceitar isso como natural porque sem nós, sem ti, o que seria deles? Não existiam... Eu não existia, és um fogo que não se apaga, que mantém as vidas à tua volta com norte e sentido. És um porto de abrigo, acolhes os feridos, enfermos e desesperados que estão na tua vida. És uma pediatra que tem sempre um sorriso capaz de contagiar a criança mais amaldiçoada e sem sorte, sabes pintar a vida dela como se todo o mundo fosse mais bonito gentil e compreensivo do que realmente é. Dás esperança, permites que o ar chegue às pessoas que tão desesperadamente tentam por um momento mesmo que breve recuperar o fôlego...

Como sabe bem respirar... finalmente sinto o meu corpo a não se contorcer e não levar ao extremo cada músculo que nele existe, depois de sabermos que nada na nossa vida é garantido, das tragédias diárias e de tudo o que de mão parece estar infestado... Guess what? You are there, you are different! Damn you're different! You made everything look easy, you can really rock my world into another dimension where i can be myself without any intromission. At last! I've arrived to your heart, and you accepted mine, in fact we changed hearts didn't we?

God... ear my prayer... Give me all the power that is necessary to make sure that my most precious fire continues to rise confident and with a lot of warm to those who are close.

Behind those eyes... I found you, naked, without defenses, we mixed ourselves and you know what the result was? We became trully one...

Those eyes... I can't stop looking at them, why is that? What spell have you casted? Magic must really exist, or then again is the power of something greater like our soap bubble :)

Eyes... Yes... *@

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Diferente



Sou Diferente!


E depois?

A parte melhor disto é que não tenho de fazer nada apenas porque ficariam contentes ou porque gostariam que eu o fizesse.

A maior parte das pessoas desde que vêm para este mundo tem uma vida difícil por excelência. Não há uma grande quantidade de pessoas que se possam gabar que a vida é fácil porque isso pode dizer-se que são casos isolados e muito raros.

Depois como se não bastasse as pessoas já terem por si uma vida de sacrifício encontram ao mesmo tempo um adversário "inesperado", a sociedade! Esse ser estranho habita à nossa volta, por onde quer que caminhemos parece estar em todo o lado, quando acordamos até quando vamos para o conforto da nossa cama, a sociedade parece estar em todo o lado.
Crescemos a ouvir falar de regras, da moral, da ética, do correcto, do certo e do errado, do que se deve fazer e não se deve fazer, do que fica bem e do que fica mal, da forma como devíamos falar, e das coisas que nunca se devem dizer... Das formas de comer, beber, usar a casa de banho, como escrever, falar, vestir, socializar, estudar, nadar, correr, conduzir, andar de bicicleta e tantos outros exemplos, por acaso já alguém se tinha apercebido de que isto lhes acontecia e acontece provavelmente todos os dias?

Esta é uma chamada de atenção que vos posso deixar, a vida não é que seja curta, mas também não é nenhuma eternidade, e no final de contas quanto tempo andamos nós a fazer as coisas como os outros gostariam que nós as fizéssemos?

Quem ler isto pode pensar ousadamente: bem... isso foi há muitos anos, quando eu era criança ou adolescente e não sabia bem o que fazia...

Eu embora não querendo tenho de retorquir e dizer: será que vai assim há tanto tempo? Será que agora estás mesmo completamente independente dessas pressões? 100%?
As certezas na vida são poucas e se calhar ninguém que leia este texto vai poder dizer que sim a tudo o que foi perguntado tão vigorosamente... Eu explico o porquê...

A sociedade realmente foi formada de uma forma que faz parecer cada um de nós uma pequena ovelha num rebanho. É verdade que há muitos homens e mulheres tal como nós não é? Mas e na nossa especialidade e originalidade já que como nós não há nada idêntico, nem pelo código genético as pessoas não se repetem, somos todos obras primas da nossa espécie, aperfeiçoadas ao longo de gerações.
Por muito que queiramos decidir, a sociedade, esse curioso espectro de nós mesmos induz-nos de uma forma muito persuasiva a ler, escrever, comer e dormir a horas, trabalhar, constituir família (embora em pleno século XXI, isto esteja algo deformado em termos conceptuais), continuar a trabalhar e quando deixamos de ter idade para trabalhar, onde até conseguimos juntar uma bela maquia de dinheiro, acontece uma coisa estranha que é: estamos cheios de cabelos brancos, ou até sem cabelo nenhum, o nosso corpo tornou-se diferente, bem diferente de 50 anos que passaram sem darmos por nada, a nossa visão piorou, pelos começaram a crescer em sítios que nunca tal tinha acontecido, os dentes já não estão lá como se tivessem fugido um atrás do outro. A nossa pele torna-se fraca, áspera, rude e flácida, a energia foge-nos por entre os dedos pouco depois de acordar, ou até na pior das hipóteses começamos o dia já cansados. Uma das nossas alegrias de vida que se desenvolveu desde a nossa nascença tornou-se tímida, diminuiu como se também o cansaço o tivesse vencido, uma mulher bonita, um belo despertar de manhã que nos deixava "levantados" e em força, parece não haver já essa gana. Os ossos fraquejam por sua vez, a vida começa a demonstrar-nos o que anteriormente não nos conseguia apanhar, agora parece que corre a anos luz à nossa frente. E por fim... a coisa mais certa de acontecer desde que nascemos, inevitavelmente acontece...

Contudo, somos diferentes. Diferentes em quê? É humor? Porquê essa pergunta?

Sinceramente não sei. Mas acho que se de novo me convenci que não iria seguir os outros no que quer que fosse, pois sempre acreditei ser diferente de tudo o resto, não quero tornar-me mais um no rebanho, eu sou aquele que me guia em qualquer situação, eu faço as minhas escolhas, e por muito que possa magoar quem eu goste, se me querem feliz não me vão pressionar para fazer as suas escolhas ou seguir as suas pisadas, irão sim ficar contentes! Porque eu consegui ser mais, ir mais além, fazer escolhas, realizar projectos, fazer-me um homem/mulher capaz de orgulhar qualquer um que me conheça...

Em suma... soube ser diferente e continuo a ser feliz... e vocês são diferentes?

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

5º Império


Estava a postar algumas ideias, e daí tinha começado a expor algumas das temáticas mais mirabulantes quando uma data de pessoas que timidamente vieram espreitar o meu blog e me disseram que devia escrever em Português. Decidi que se de alguma forma posso classificar as pessoas como uns fiéis seguidores também podia fazer a vontade de vez em quando... e leram muito bem porque eu sou de fazer muitas vontades, apenas o gosto de escrever fala mais alto para esta situação.

Aquilo que me lembrei foi de fazer homenagem a uma das línguas mais faladas no mundo, porque acreditem ou não o português está mesmo no top 10. O Brasil é realmente o maior incentivo para esta estatística, a minha única lamentação vem de encontro ao famoso acordo ortográfico, um achado...

Essa pérola do Oriente, ou melhor do Ocidente vendo da perspectiva Portugal - Brasil. O que se pode dizer que não tenha sido dito nos media? As tradicionais já toda a gente sabe, que tem umas cedências mais para o nosso lado que para o deles, que as percentagens são um bocado absurdas, que em termos de herança linguística se vê o português a ficar brasileiro do que o inverso? Isso já vocês se foram apercebendo, e daí não constitui nenhuma novidade, aquilo que pode ser novidade para alguns, será o 5º Império!

O que é afinal este 5º Império?

Primeiro uma informação introdutória:
Os quatro primeiros impérios eram, segundo Padre António Vieira, pela ordem: os Assírios, os Persas, os Gregos e os Romanos. O quinto seria o Império Português.
Também o grande Fernando Pessoa se vem a reportar a esta mesma terminologia no seu livro: Mensagem.

Aquilo que acontece com Fernando Pessoa embora com outras justificações históricas é consagrar uma utopia. Portugal desgastado ao longo de séculos de guerras, instabilidade política, incompetência governativa, iliteracia, más escolhas internacionais, conduziu o bendito país ao Século XX para um atraso notório em relação à Europa Ocidental. Aquilo que se apercebeu Fernando Pessoa, e que gostava de partilhar convosco era justamente a reflexão que envolve o pensamento desta mesma utopia.
Quem não aprendeu na escola ou em algum manual sobre as descobertas, riquezas, glórias e outros acontecimentos que cimentaram Portugal para sempre na História? A questão é que mesmo no nosso tempo áureo no Século XIV e meados do Século XV, nunca chegamos a ser como uma Espanha, Holanda, França, Inglaterra, Alemanha no seus respectivos apogeus. Aquilo que podemos dizer foi que descobrimos grande parte do mundo, que criamos a noção de comércio global e se calhar não muito mais senão espalhar a fé cristã e cultura portuguesa.

Então como é vendo o dealbar do Século XX e agora às portas do Século XXI poderemos renascer como uma fénix das cinzas e ocupar o nosso lugar por direito no lugar cimeiro deste planeta?
Pela via bélica está fora de questão, não temos nem equipamento nem população para isso, e mesmo que tivéssemos, somos bem conhecidos por gostar de fazer "nenhum".
Outra via seria a monetária, mas temos um problema uma grande fortuna no nosso país é algo reduzida comparado com outras no estrangeiro o que não nos permite ter grande iniciativa nem grande destaque salvo raras excepções...

Bem eis a sugestão de Pessoa em divulgar o nosso povo e cultura pela nossa linguagem, fruto de cruzamento de inúmeras civilizações e povos que fizeram de nós a nível linguístico quem somos. Havia quem fizesse a metáfora que para saber como seria a origem de um português, teria de pegar num saco que transportasse imensos produtos como o café, arroz, milho, e outros produtos que tais, que vão deixando restos no fundo do saco com a sua passagem, e dessas sobras todas juntas se obteria um português.

Como vêem não é de todo ao acaso que dizem que somos filhos do mundo, temos nas nossas veias a riqueza civilizacional de imensa gente, o português genuíno, não é nem o transmontano nem o alentejano, nem o algarvio, seja o minhoto ou o beirense. Nós somos genuínos porque como os portugueses não há mais nenhum, desbravamos o mundo inteiro, comunicamos e cruzamo-nos com todos os povos que encontramos, de lá nasceram mais portugueses que foram enriquecendo a nossa liga genética e nos tornaram tão únicos como o mais raro do diamante.

Somos fogo, água, ar e terra, marchamos contra os canhões, corremos campos sem fim, remamos até ao infinito, levantamos voo quando nos diziam que éramos doidos, contra todas as adversidades o português caminhou confiante e orgulhoso da sua pequenez e mesmo assim somos olhados com respeito. Este facto não é por acaso, porque quem estiver benzido com o gosto da cultura, saberá certamente quem são os portugueses e hesitará em dizer o seu nome levianamente. Os portugueses são maiores do que a própria vista pode enxergar... Quem nos conhecer, quem souber de onde viemos sabe que fizemos o que mais nenhuma se pode vangloriar, talvez a maioria prefira assim, a falta de conhecimento é sempre uma ajuda contra os iletrados, que nem sonham do que poderiam dizer para gelar o mais sábio.

Ser português é um orgulho de nascença que nos faz gritar bem alto o hino, a Amália e todos os símbolos da nossa pátria com que nos identifiquemos.

Faz-nos ser hospitaleiros, meigos e doces para quem recebemos nos nossos lares, gostamos que quem estiver na nossa companhia tenha o melhor, e até do pouco se dá mais do que se podia para quem quem partir leve um sorriso nos lábios.

Essa pureza de ser, entranhado nas nossas origens não sai nem com água nem com lixívia, uma cicatriz que não pode ser corrigida por nenhum cirurgião.

Ser português é ter o maior tesouro dentro de nós.

Back down!

Let me just say, that in a certain time we really have to back down, give it some thought and go to our lives to figure it all out.
We have some many activities... but when we realize when mentioning them is some kind of excuse to justify a lot of things we didn't had the right attitude towards the main concerns in life.
Imagine the following: It's a rainy day and you are at home, some invitations are delivered by people that care about you, but you are just somewhat laizy, and since you don't want people to thing poorly about you what do you do? You'll reply very politely and with the best intention by thinking in you... (and now what will be the term to use to get out of a big complicated situation? Oh yeah here it comes...) But... there is some thing i have to do, that i didn't really want to do but you know i've been delaying this like forever and i can't let this go on anymore.
Then the reaction can be very diverse but nonetheless it has gotten some kind of alibi that doesn't allow people from getting very mad at you in a serious situation. However strategies can diverge. There is no perfect solution but the truth is that when you face someone you should really look deep in their being and their personality, you'll know what they allow or not.

Hey never forget we must and should be honest and there is nothing new about it, but the capability to do so, i guess that is the main question. I've encontered a lot of people that do what i previously told you on a regular basis, but how to procede? No human will always do what it should, instead it will go to their flaw by nature of all human race... And break what he's supposed to do.. Shameful it is by the hesitation of doing the right thing... Why does that happen? That i cannot tell you since i don't really have a definitive answer.

Anyway life won't never be a highway... So the good thing to get from this little text is to not being everytime straight forward about everything, cause you can't do it, face it and then do your best.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Sweet 16

Cá estamos nós a festejar aquilo que apenas duas pessoas podem entender, o número dezasseis tem muito de fantástico. 1º porque foi nesse dia do décimo primeiro mês do ano que o meu amor nasceu... 2º porque foi este o número de décadas que festejamos de coração aberto um para o outro, 3º porque 16 é um número e uma marca tão boa como as anteriores e por isso não deve ser menosprezada.

A ti meu amor, deixo-te uma pegada no nosso caminho que temos ainda pela frente... o 16 irá transformar-se em 32 e por sua vez este irá transformar-se em 64 e por aí adiante. Década a década não vamos mudar quem somos nem como somos um para o outro. Se calhar é aí que está a magia. Acho que é difícil explicar ao certo todo o processo que envolve as nossas duas pessoas. Certo é que temos uma vida para o descobrir por isso o convite mantém-se: Deixas-me tentar continuar a fazer-te a pessoa mais feliz do mundo?
(se tiveres queixas tens de mas dizer ao ouvido bem juntinho a mim)
O resto do que tenho para te dizer neste blog que estreaste a meu lado e sem o qual nada seria possível, e não estou a falar do blog como bem sabes, é tudo o que tem acontecido de maravilhoso na minha vida e por consequência também na nossa, fica o meu sincero e sentido obrigado por ter encontrado uma pessoa que não existe neste planeta.

Posso dizer-te que: valeu a pena passar por tudo o que passei para estar hoje a celebrar contigo mais uma década.

Amo-te! *@

People Are Strange

http://www.youtube.com/watch?v=awi14wDTxNw

People are strange when you're a stranger
Faces look ugly when you're alone
Women seem wicked when you're unwanted
Streets are uneven when you're down

Bem realmente não sei se já repararam mas quando vamos na rua, somos alvo dos olhares mais sinistros e esquisitos. Não há dia que não me surpreenda, as pessoas são realmente do mais variado e quem fala da justiça como sendo injusta, nos olhares das pessoas vemos os julgamentos mais rápidos a serem realizados por cada um de nós e a condenar ainda antes de sequer sabermos o nome da pessoa.
Não há nenhuma justificação para isto sem ser o da nossa própria natureza. Aí deve haver alguma espécie de influência que nos é passada geneticamente, porque é um sintoma geral na população deste planeta.
Devemos concluir que a música até tem a sua razão? Façam a vossa experiência... Vejam nos transportes públicos ou a caminho do vosso emprego ou escola, como se olharem nos olhos das pessoas vão ficar surpreendidos. Não façam aquele olhar de quem cruza uma pela outra, olhem com olhos diferentes, vejam o mais íntimo de alguém em apenas um trocar de olhares de quem procura algo, e vão ver o julgamento no olhar das pessoas.

Indeed... people are somewhat strange...

My Light


My first topic goes to giving some clarification about what i want by this.
Taka is my nickname that was given by my brother since a tender age. Being a japanese culture's lover was the main boost. After that it all went with getting to know a little better the language and allowing to absorb every piece of information i could get about it.
Japan is indeed one of my top countries to visit at least once in a life time.

Anyway let's get right to the point. This will be a place to get a new path and a new light about every aspect of my life and even other facts that may be of interest.

It is a real challenge to get this made but not making a promisse if i couldn't keep some kind of legal action could be made agaisn't me. So i'll just make this as a way to let everybody and i must be included in this, since i want to know myself and my thoughts better and keeping track of them can be quite useful.

Really hope you all agree...

So... Let's get the light... my light!