quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Bankai


Hoje o dia para escrever levou-me para algo mais sensorial.

Eu passo a explicar, por vezes existem uma infinidade de coisas que no momento certo são capazes de nos dar a melhor ou pior sensação do mundo.

A primeira coisa a ponderar vem com a máxima: as coisas materiais por si não trazem felicidade.

Realmente acho que qualquer pessoa no seu perfeito juízo não diria que concordava com est expressão. A razão é simples, as coisas por si não chegam para nos fazer sentir bem, satisfeitas, realizadas e felizes.
Não vamos dizer que ninguém gostaria de alcançar os sonhos que por vezes se cruzam ou se fundem em parte com bens materiais.

Vou-vos dar um ar da minha graça e de desejos materiais meus actualmente... Um menino de 24 anos a caminho dos 25, que caminhou meio país para prosseguir a sua vida profissional e pessoal, tendo dupla realização sonha actualmente com a altura em que pode ser remunerado em justiça pelo trabalho demonstrado pelos anos dedicados na Universidade, bem como sonha poder ter uma casa com as condições ideais para mim e para os meus (sim na altura a família já estará formada e será também por aí que muitos sonhos materiais têm pernas para andar. Hoje gostaria bastante de ter um Audi R8, não me perguntem muitos detalhes do veículo porque sinceramente sei que pelo preço muita coisa que lá figura não é comum de haver na maioria dos carros, e não fiquemos por extras mas por a unicidade que a tecnologia e design de um carro deste calibre possui.

A questão é mesmo de termos uma data de objectos que muitas vezes da forma como somos compradores compulsivos muitos deles nem chegamos realmente a precisar deles. Mas o marketing e a publicidade fazem o seu papel em cativar e aliciar com novas colecções de roupa, com novos acessórios para consolas ou telemóveis, i-pod, portáteis, jóias e outros items que em bom rigor servem para por um lado, nos dar um meio de divertimento e por outro apetrecham-nos de moral, confiança, etc... sim acreditem por vezes isso acontece até com a pessoa mais rigorosa.

Temos também uma questão principal que vos falei no início... os sentidos e os objectos, como se processa isto? No outro dia, fiz a experiência de que em 24h por vezes temos cada segundo programado e respirar não tem o tempo devido que devia ter. Isto acontece porque assim a vida nos vai exigindo à medida que também vamos passando por certas etapas da vida, tem a sua beleza e os seus obstáculos mas vamos la admitir de uma vez por todas, chega a uma altura em que se não for a dificuldade em obter algo tira metade do prazer de a ter. De início, a primeira coisa que fiz foi sentar-me (não se preocupem com o onde, apenas façam algo que o corpo possa relaxar), depois disso o passo seguinte será deixarem que as coisas que normalmente vos despertam os sentidos não vos perturbem, isto irá deixar que coisas e sentidos diferentes possam entrar em contacto convosco. Às vezes é só isso que será necessário para poderem ter a sensação de quem que seja no vosso canto mais seguro, ou no sítio mais peculiar podem aprender algo mais ou reparar num som diferente do costume que não vos entrava no ouvido e que por alguma razão e talvez até alguma adrenalina vos irá dar um sentimento de contentamento. Será doce sentirem algo desse calibre até ao ponto que se torna uma experiência extremamente relaxante.

Quando os médicos dizem que devem praticar desporto, passear ou fazer uma caminhada, em ter alguns hobbies não é ao acaso, isto deve-se ao pre-estabelecimento de uma agenda do dia que não dá margem a que o ser humano se reinvente. Penso que isto tem a sua utilidade, principalmente se pensarem que em algum ponto para evitarem que a vossa cabeça rebente podem realmente proporcionar a vocês mesmos algo diferente e que admitamos até merecem não é?

Eu pela minha experiência do pouco tempo que tenho (sim sou culpado também estou solidário e por vezes o tempo não chega nem para coçar o sim senhor), mas de volta ao que interessa podem ter a certeza que há experiências que valem a pena, da minha última experiência resultou uma sensação de pequenez face ao que me rodeava, mas não no sentido de impotência, bem pelo contrário senti que apesar de contribuir como uma pequena peça numa gigante máquina, senti-me com menor responsabilidade e senti-me a relaxar por uns momentos que devo dizer souberam pela vida :P

Experiência bem sucedida e ansioso por repetir mais vezes.

Hope you will as well...

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