sexta-feira, 2 de julho de 2010

Almost 25

O meu desespero é confessado e assumido.



Estão a chegar o temido aniversário que transporta toda a pessoa a pensar na sua situação e na sua posição do mundo.



Vão ser 25!



Já… é verdade quem diria que o menino nascido e criado numa família transmontana estaria hoje em dia a viver um ritmo de vida agitado e turbulento na capital e com a vida encaminhada para definir o seu futuro e traçar os passos que a determinada altura, também o seu pai teve de fazer.



Isso não quer dizer que vou ser pai já atenção! Não se assustem nem se ponham com filmes.



Mas de facto fazer um quarto de século significa que tenho de pensar que se vou a caminho dos 30, além de velho também sei que da vida tenho tirado o que melhor me tem dado, e espero que assim continue a ser, a isso dizem chamar-se sabedoria, e como eu barba até vou tendo com regularidade posso sempre fazer a associação épica de que as minhas “longas barbas” estão aqui como prova do que testemunhei.



Chegar aos 25 anos e sentir-me feliz, ao ponto de as pessoas quando me querem oferecer algum tipo de prenda para o dia que se avizinha me pedirem algum tipo de dica ou sugestão de coisas que goste (tirando carrões que nem a maioria da população pode comprar se vendesse a casa em que vive) e coisas parecidas, não há propriamente grande coisa que eu queira. É bom sentir que tenho tudo, mesmo que de facto não tenha. Acho que estou preenchido a todos os níveis, e nunca foi o nível material o mais importante, daí que hoje em dia ao olhar para o que efectivamente quero, chego à conclusão que quero continuar o que tenho feito e com a minha forma de estar na vida, que me faz sentir bem e satisfeito.



Não há propriamente grandes conselhos que me possam dar a nível de idade, porque cada um vive a vida da sua forma, sei que quero fazer muitas pessoas felizes que estão por perto e outras que mesmo longe, gosto sempre de sentir que estão muito orgulhosas de mim, mas quem não gosta não é?



Parece que sou um rapaz de quase 25 anos plenamente normal, o que é bom, nunca gostei de grande espectáculo nem de grandes ribaltas, sou uma pessoa bastante discreta e restrita, feliz no meu mundo com os meus.



Se calhar era mais fácil em vez de prendas, aproveitar para pedir desejos, como se costuma fazer quando se trinca as velas e se entranha a cera entre os dentes, parece que hoje em dia fazem ainda mais rijas as velas (estou a brincar), mas nesse caso seria muito mais abrangente o pedido e bem mais extensível, o que me faria dar grandes passos na vida para o sonho que quero construir e oferecer à minha Pintainha para ambos vivermos.



Quando forem 25… venho aqui dizer algo, aí já saberei qual o meu estado de espírito e se mantenho o supra escrito. Pode dar-me para ficar senil, nunca se sabe.

1 comentário:

Diuska disse...

25 já é alguma coisa, acho que o melhor disso é olhares para trás e veres que evoluíste! e acho que no teu caso já conquistaste muita coisa, já alcançaste alguns sonhos e estás perto de alguns e a lutar por outros tantos!! que venham mais 25, 35, 45, 55 quero estar sempre a comemorá-los a teu lado!!