terça-feira, 27 de julho de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
Vila Real ó que linda és... mas há melhor
Eis que a vida me levou a deslocar até ao centro de Trás-os-Montes, pelo menos do que de mais robusto e cuidado existe.
Como centro de região e capital de todo o Alto Douro.
Tenho a ligeira sensação que chegar a Vila Real via A24 não é nem de perto nem de longe o mesmo que vir da IP4... Sabem porquê?
Tem tudo a ver com a paisagem que rodeia a cidade embutida entre as montanhas. Da IP4 conseguimos ver uma face da montanha que raramente se consegue vislumbrar, tudo no estilo do filme "Senhor dos Anéis" no qual a floresta e a montanha se conjugam para deixar qualquer par de olhos bem esbugalhados. Então no Inverno, seja de neve ou simplesmente das misturas entre nevoeiros e chuvas ou um sol tímido, é verdadeiramente regenerador.
Cenários e localizações geográficas à parte, existem coisas bem mais interessantes, nomeadamente pessoas que para mim são tipo o meu mundo, pensando mais concretamente, numa pessoa que tem o meu coração, que me faz sorrir todos os dias, e me torna a cada dia que passa um melhor homem.
A distância é um conceito algo familiar para nós não é Pintainha? Mas nenhum mal dura para sempre e este muito menos, contagem decrescente :)
Pela minha contagem... faltam 2 dias, portanto é fazer figas e deixar que o tempo faça o resto.
Mesmo à distância quero dar-te toda a minha força e por isso já sabes que quando fiz o toque no meu nariz não foi ao calha :) you know what it means.
Miss u! *@
quinta-feira, 22 de julho de 2010
What can we forget?
There is a question that is not easy to answer...
The reason to create this topic was because of a painful date that was a terrible blow on my family.
Because of that event on the 23 of July there won't be the same party as it used to, i guess it could be prevented and right now i could be thinking of a lot of things to do, i could be setting a great reception and making sure that it would be a day very hard to forget.
I just felt in the mood to let this thought go from my mind, being sure that maybe no one will understand this, but a blog is about giving any type of information.
I miss you...
terça-feira, 20 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
One of my passions
Prazeres da vida?
Bem confesso que isto é algo que me faz perder a noção do tempo e do espaço, por aqueles segundos no qual me dou ao luxo de mastigar pacientemente a bela da tosta acompanhada da bela pasta de atum :)
Cortesia da santa sogrinha que como "Mãe" não deixa nada ao acaso, benza-a Deus e a conserve por muitos e bons anos, pois não vejo quem faça um paté de atum tão bem como a santa senhora :D
Obrigado Dona Ana!
Com a prosa que eu tenho...
Sou capaz de idealizar imensas coisas e dar largas à imaginação para elaborar um cenário simples ou pelo contrário bem complexo, em que personagens interajam de uma forma dinâmica e mágica e transmitam a quem lê um poder de visualização imenso.
Isto não é minimamente uma forma de auto-elogio, mas sim de desvendar uma grande paixão minha que é escrever.
A história que idealizei tinha como cenário um espaço relativamente comum, no qual o tempo passado numa divisão da casa não seria o maior dado que era verão e como tal, uma vez que não era um espaço dado a grandes comodidades climatéricas o mesmo não potenciava a que fosse visitado de forma constante.
Aquele espaço é utilizado normalmente para questões de trabalho ou de pesquisa, e encontra-se apetrechado de variadas fontes de informação, contudo apesar de um ambiente tão formal, nada impediu que dois corações se pudessem ligar em completa sintonia.
Imagine-se um dia bem longo e no qual o planeado não havia sido nada em conta por factores externos que em tudo eram alheios à sua vontade.
O cansaço era evidente e para ela que tentava de forma doce e terna descansar os olhos que tinham visto tantas coisas e pessoas num só dia, procuravam refugiar-se no que seria a beleza do nada, fechando os olhos e deixando que por momentos o desejo foi concedido: não pensar em nada, apenas o nada e mais nada que o nada.
No entanto, o nada nunca se mantém da mesma forma durante muito tempo. O nada tinha sido conspurcado na sua inocência, foi abusado do que tinha por mais sagrado e despojado de qualquer decência.
Através do nada, brotou o movimento, a intensidade da respiração, a procura por voltar ao nada e ao mesmo tempo não o querendo de volta. Ficou irrequieta quando nada o fazia prever, quando o dia já tinha pedido tanto e mesmo assim algo que não dependia da sua vontade estava a acontecer diante dos seus átomos e células que bradavam por misericórdia.
O tempo foi passando, incitando a que o corpo ganhasse vida própria.
Com um beijo, a pele arrepiou-se.
Com um toque o corpo estremeceu, vergou, contorceu, retorceu, ficou tenso e relaxou imediatamente a seguir, deixou-se levar e quando deu por isso não era ela, mas sim algo.
Pela primeira vez, havia fugido do conhecido, levando o seu corpo a perguntar-se como estaria tal coisa a acontecer, e da mesma forma quem seria capaz de provocar "algo", definindo-o apenas como o tudo que já foi nada e que agora perdeu a sua definição... afinal por vezes "algo" pode ser difícil de caracterizar.
As curvas do corpo acentuaram-se, deixaram-se controlar, agarrar e possuir, foram empurradas e afastadas como se de um lençol se tratasse, suave ao toque e obediente à vontade de quem o muda de posição.
O corpo no seu movimento gracioso, fazia com que a armadura que o havia protegido durante todo o dia, perde-se qualquer utilidade, eram agora vislumbradas fendas na imaculada armadura, rachas haviam sido abertas, e com elas a tentação ganhou ainda mais terreno.
Em todo o processo continuou a ser o "algo" que apenas se movia e obedecia aos comandos de quem parecia saber exactamente o que fazia e como fazia.
Desconcertante pensou ela, um ultraje sendo eu quem sou, poderosa e forte, como podia estar a ser dominada por uma força ainda maior, no qual a sua própria resistência era inútil, dado que a determinado momento o seu próprio corpo se havia tornado um traidor cedendo a todos os seus caprichos e vontades.
Foi acariciada e amada, foi despojada de qualquer vestuário, no lugar deste, estavam agora os seus lábios, a sua bochecha, os seus dentes, a sua mão, um suspiro, um sorriso, o seu peito e o seu sexo.
O conhecido já estava a quilómetros e sem qualquer orientação possível que permitisse o seu consciente pensar em salvação. A par disso estavam a curiosidade e o medo do que estava para vir.
As posições do seu corpo já não tinham qualquer sentido previsível... o seu corpo estava a ser possuído e não havia nada que ela pudesse fazer, porque na verdade era essa a vontade do seu corpo. Era o agora e o ali e não havia mais nada. O espaço de pesquisa, trabalho e conhecimento estavam mais que esquecidos, um valor mais alto se levantou: criou-se magia de fora para dentro, revirou-se tudo de pernas para o ar e daí algo brotou por entre arrepios e movimentos involuntários.
Estava nua, deitada, as suas curvas estavam mais delineadas e cintilantes... a sua sensualidade no pico, as mãos dele não tinham sossegado um segundo, satisfizeram toda a sua curiosidade, puxaram pelo seu corpo, encostaram-no ao seu, sentaram-no no seu colo, fundiu o seu peito às costas dela, colocou os seios nas suas mãos como se estivesse a acorrentar o seu corpo (o que não podia ser mais verdade), expuseram o que de mais íntimo o seu corpo tinha.
A tensão não era apenas dela, mas sim dos dois a reagir em uníssono, numa perfeita melodia de excitação e sem qualquer pudor, era o ali... o agora... já!
"Que queres de mim?!" disse ela num tom sussurrante.
"Tudo!" respondeu-lhe de forma directa e intensa como o que estava a acontecer naquele momento, a revelação da descrição da história entre os dois em apenas uma única palavra.
Puxou-a de novo para ele, encostou-a junto a si, ousando tocar no que a intimidade guardara de forma mais óbvia. Toda a tensão do momento estava concentrada em uma só zona, e como que de um curto-circuito se tratasse, todo o seu corpo começou a mover-se por reflexo, por instinto e por desejo.
As regras tinham deixado de existir, uma vez que tinha dado um novo significado aos limites de tais barreiras.
A magia acontecia... mas como era fascinante e em sintonia? O corpo denunciava-a ao dançar de forma tão espontânea e animalesca, e não havia forma de o parar...
Quando por fim, o corpo rendido foi levado ao clímax, restando somente render-se à gravidade.
Ele estupefacto não sabia ao certo o que fazer nem o que dizer, uma vez que nada de previsível tinha acontecido. Quando a procurou com o olhar, viu o corpo dela vulnerável no seu expoente máximo.
O seu toque e o seu respirar estavam na condição divina de provocar a reacção mais involuntária de tremores e arrepios, reanimando toda a parafernália de emoções e desejos que tinham sido desafiados a um novo patamar.
Mas que magia era esta? O amor seria capaz de tudo isso sem qualquer tipo de ajuda acessória?
Para obter essa resposta, só a expressão do ele e do ela, dos dois invadindo o olhar da alma gémea contrária.
Através de um momento tão singular e lindo tiveram mais uma luz, um sinal... de que o destino lhes diz: e viveram feliz para sempre!
quarta-feira, 7 de julho de 2010
The B-Day
Bem eis o momento ideal para relatar o que se passou, na data dos 25 Verões!
É verdade que fiz 25 anos e hoje, um dia depois de toda a confusão que um aniversário envolve, já posso mais calmamente explicar as coisas porque passei e como reagi a elas.
Tudo começou bem de manhã em que fui surpreendido pelo que de mais belo há na vida, o seu sorriso revitalizou-me como sempre costuma fazer. Mas como numa ocasião destas ela gosta de derreter e apelar ao meu lado mais mimado, estavam vários miminhos à minha espera, no qual de rasgar em rasgar do papel de embrulho fui vendo várias prendas que por muito esperava.
Contudo, como nem tudo podia ser bom o tempo de amor e de magia não podiam durar para sempre e até tive um dia de trabalho numa ocasião destas (que em bom rigor nunca entendi porque não era considerado feriado nacional) mas pronto é por estas e por outras que o país está como está!
O dia passou-se normal e nem por isso estava a contar que houvesse tantas surpresas como aquelas que houve ao fim do dia. Digo sinceramente à Pintainha o fato não tornava a coisa mais credível apenas mais acalorada, mas isso já sabes que era apenas por uma questão de conforto. De qualquer maneira há que admitir que houve muito esforço e várias vontades convergentes que deixaram a minha pessoa bastante nervosa e sem saber bem o que dizer.
A noite não podia ser melhor de facto, estar rodeado de tantos amigos e família, faz-me sentir francamente feliz, por isso mesmo aproveito para agradecer a todos que me quiseram deixar de coração pequeno e sem jeito onde as palavras que estavam a sair não deviam ter muito sentido mas foi sem dúvida algo muito bom.
Seja feito o devido tributo à mastermind por trás de tudo, que planeou, organizou, convidou, geriu e manteve tudo perfeitamente combinado com todos os que iriam marcar presença e pela tentativa quase bem sucedida de me deixar na ignorância enquanto tudo isto se passava, mas pronto não deixar o mail ligado ajuda, ainda bem que não sou cusko senão tinha sido tudo descoberto.
Pintainha foste e és divina!
Obrigado meu amor *@
É verdade que fiz 25 anos e hoje, um dia depois de toda a confusão que um aniversário envolve, já posso mais calmamente explicar as coisas porque passei e como reagi a elas.
Tudo começou bem de manhã em que fui surpreendido pelo que de mais belo há na vida, o seu sorriso revitalizou-me como sempre costuma fazer. Mas como numa ocasião destas ela gosta de derreter e apelar ao meu lado mais mimado, estavam vários miminhos à minha espera, no qual de rasgar em rasgar do papel de embrulho fui vendo várias prendas que por muito esperava.
Contudo, como nem tudo podia ser bom o tempo de amor e de magia não podiam durar para sempre e até tive um dia de trabalho numa ocasião destas (que em bom rigor nunca entendi porque não era considerado feriado nacional) mas pronto é por estas e por outras que o país está como está!
O dia passou-se normal e nem por isso estava a contar que houvesse tantas surpresas como aquelas que houve ao fim do dia. Digo sinceramente à Pintainha o fato não tornava a coisa mais credível apenas mais acalorada, mas isso já sabes que era apenas por uma questão de conforto. De qualquer maneira há que admitir que houve muito esforço e várias vontades convergentes que deixaram a minha pessoa bastante nervosa e sem saber bem o que dizer.
A noite não podia ser melhor de facto, estar rodeado de tantos amigos e família, faz-me sentir francamente feliz, por isso mesmo aproveito para agradecer a todos que me quiseram deixar de coração pequeno e sem jeito onde as palavras que estavam a sair não deviam ter muito sentido mas foi sem dúvida algo muito bom.
Seja feito o devido tributo à mastermind por trás de tudo, que planeou, organizou, convidou, geriu e manteve tudo perfeitamente combinado com todos os que iriam marcar presença e pela tentativa quase bem sucedida de me deixar na ignorância enquanto tudo isto se passava, mas pronto não deixar o mail ligado ajuda, ainda bem que não sou cusko senão tinha sido tudo descoberto.
Pintainha foste e és divina!
Obrigado meu amor *@
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Teoria do Aniversário
Não é fácil fazer anos, de facto apercebo-me que toda a gente subitamente começa a andar na nossa órbita.
De repente as pessoas reconhecem que estamos mais velhos, e por muito que tente que os cabelos brancos não se vejam, ou que a careca não venha mais cedo do que o desejado (quando for bisavô), as pessoas gostam realmente de nós ao ponto de nos quererem agradar em tudo.
Eu sinto isso, mas depois penso, afinal são 25 e as pessoas estão com tantos cuidados sobre as nossas prendas, será normal?
Tenho de vos contar uma história...
Eu sou um adepto dos aniversários, principalmente de quem eu gosto mesmo, de quem eu amo de coração e sei que são pessoas que dão cor à minha vida.
Mas eu nunca senti que quando chegava à altura do meu aniversário que alguém estivesse tão ou mais entusiasmado com isso do que eu. Foi uma infância como tantas outras nem por isso tem de ser pior apenas os aniversários se calhar nunca chegaram a ser como desejava por vezes. Jantar com a família, é fixe, com bolos feitos pela minha avó, excelente, e depois vinham algumas prendas, 1 que era sempre a melhor, e depois outras acessórias que não iriam tanto para caprixos capitalistas.
Depois chegou a um ponto que o aniversário já no auge da puberdade trocava os desejos capitalistas e de momento por momentos marcantes pela cultura, aí entrava a minha mãe, sempre com um espírito revolucionário, e com o desejo de recuperar o que era clássico, o que era de arte e cultura que já não se via como dantes, e cheguei a ter verdadeiros pedaços de história que hoje guardo na casa dos meus pais alguns "tesouros" desse tempo.
Mas desde que vim viver para a "Big Apple PT" (Lisboa) dei conta que entrei em contacto e tive o prazer e honra de me dar com várias pessoas que são verdadeiramente excepcionais! E a questão do entusiasmo e das prendas são ainda maiores do que aquilo que eu tinha pelo meu aniversário, até ao ponto de sentir que neste assunto posso descansar e deixar estes movimentos e dinâmica nas mãos de alguém.
Neste caso... a Pintainha!
Eu sei que ela anda sempre a magicar alguma, como tal sei que apesar da minha perspicácia não me deixar perceber ao certo o que se está a passar, eu sinto que algo anda no ar, a conspirar e a conjecturar algo a meu respeito...
Tenho uma suspeita, mas isso só na altura é que vou poder dizer-vos se acertei ou não.
De qualquer forma, o que queria dizer fundamentalmente: Obrigado Pintainha por andares ligeira e de pantufinhas em relação ao aniversário de tal forma que não estou a chegar ao que andas a tramar :P
*@
Almost 25
O meu desespero é confessado e assumido.
Estão a chegar o temido aniversário que transporta toda a pessoa a pensar na sua situação e na sua posição do mundo.
Vão ser 25!
Já… é verdade quem diria que o menino nascido e criado numa família transmontana estaria hoje em dia a viver um ritmo de vida agitado e turbulento na capital e com a vida encaminhada para definir o seu futuro e traçar os passos que a determinada altura, também o seu pai teve de fazer.
Isso não quer dizer que vou ser pai já atenção! Não se assustem nem se ponham com filmes.
Mas de facto fazer um quarto de século significa que tenho de pensar que se vou a caminho dos 30, além de velho também sei que da vida tenho tirado o que melhor me tem dado, e espero que assim continue a ser, a isso dizem chamar-se sabedoria, e como eu barba até vou tendo com regularidade posso sempre fazer a associação épica de que as minhas “longas barbas” estão aqui como prova do que testemunhei.
Chegar aos 25 anos e sentir-me feliz, ao ponto de as pessoas quando me querem oferecer algum tipo de prenda para o dia que se avizinha me pedirem algum tipo de dica ou sugestão de coisas que goste (tirando carrões que nem a maioria da população pode comprar se vendesse a casa em que vive) e coisas parecidas, não há propriamente grande coisa que eu queira. É bom sentir que tenho tudo, mesmo que de facto não tenha. Acho que estou preenchido a todos os níveis, e nunca foi o nível material o mais importante, daí que hoje em dia ao olhar para o que efectivamente quero, chego à conclusão que quero continuar o que tenho feito e com a minha forma de estar na vida, que me faz sentir bem e satisfeito.
Não há propriamente grandes conselhos que me possam dar a nível de idade, porque cada um vive a vida da sua forma, sei que quero fazer muitas pessoas felizes que estão por perto e outras que mesmo longe, gosto sempre de sentir que estão muito orgulhosas de mim, mas quem não gosta não é?
Parece que sou um rapaz de quase 25 anos plenamente normal, o que é bom, nunca gostei de grande espectáculo nem de grandes ribaltas, sou uma pessoa bastante discreta e restrita, feliz no meu mundo com os meus.
Se calhar era mais fácil em vez de prendas, aproveitar para pedir desejos, como se costuma fazer quando se trinca as velas e se entranha a cera entre os dentes, parece que hoje em dia fazem ainda mais rijas as velas (estou a brincar), mas nesse caso seria muito mais abrangente o pedido e bem mais extensível, o que me faria dar grandes passos na vida para o sonho que quero construir e oferecer à minha Pintainha para ambos vivermos.
Quando forem 25… venho aqui dizer algo, aí já saberei qual o meu estado de espírito e se mantenho o supra escrito. Pode dar-me para ficar senil, nunca se sabe.
Estão a chegar o temido aniversário que transporta toda a pessoa a pensar na sua situação e na sua posição do mundo.
Vão ser 25!
Já… é verdade quem diria que o menino nascido e criado numa família transmontana estaria hoje em dia a viver um ritmo de vida agitado e turbulento na capital e com a vida encaminhada para definir o seu futuro e traçar os passos que a determinada altura, também o seu pai teve de fazer.
Isso não quer dizer que vou ser pai já atenção! Não se assustem nem se ponham com filmes.
Mas de facto fazer um quarto de século significa que tenho de pensar que se vou a caminho dos 30, além de velho também sei que da vida tenho tirado o que melhor me tem dado, e espero que assim continue a ser, a isso dizem chamar-se sabedoria, e como eu barba até vou tendo com regularidade posso sempre fazer a associação épica de que as minhas “longas barbas” estão aqui como prova do que testemunhei.
Chegar aos 25 anos e sentir-me feliz, ao ponto de as pessoas quando me querem oferecer algum tipo de prenda para o dia que se avizinha me pedirem algum tipo de dica ou sugestão de coisas que goste (tirando carrões que nem a maioria da população pode comprar se vendesse a casa em que vive) e coisas parecidas, não há propriamente grande coisa que eu queira. É bom sentir que tenho tudo, mesmo que de facto não tenha. Acho que estou preenchido a todos os níveis, e nunca foi o nível material o mais importante, daí que hoje em dia ao olhar para o que efectivamente quero, chego à conclusão que quero continuar o que tenho feito e com a minha forma de estar na vida, que me faz sentir bem e satisfeito.
Não há propriamente grandes conselhos que me possam dar a nível de idade, porque cada um vive a vida da sua forma, sei que quero fazer muitas pessoas felizes que estão por perto e outras que mesmo longe, gosto sempre de sentir que estão muito orgulhosas de mim, mas quem não gosta não é?
Parece que sou um rapaz de quase 25 anos plenamente normal, o que é bom, nunca gostei de grande espectáculo nem de grandes ribaltas, sou uma pessoa bastante discreta e restrita, feliz no meu mundo com os meus.
Se calhar era mais fácil em vez de prendas, aproveitar para pedir desejos, como se costuma fazer quando se trinca as velas e se entranha a cera entre os dentes, parece que hoje em dia fazem ainda mais rijas as velas (estou a brincar), mas nesse caso seria muito mais abrangente o pedido e bem mais extensível, o que me faria dar grandes passos na vida para o sonho que quero construir e oferecer à minha Pintainha para ambos vivermos.
Quando forem 25… venho aqui dizer algo, aí já saberei qual o meu estado de espírito e se mantenho o supra escrito. Pode dar-me para ficar senil, nunca se sabe.
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