sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Let's walk together!



Estranha forma de vida.

Não é a minha nem a de ninguém em especial, mas que a vida tem por vezes razões que a própria razão desconhece e estranhezas que a própria estranheza não conhece.

Digo isto porque hoje vieram falar comigo sobre uma daquelas questões basilares de quem está numa relação, aparentemente feliz. Dessa felicidade nasceu dúvida, e da dúvida nasceu uma estranheza ao que a própria pessoa dava por certo.

Ninguém está livre que isso lhe aconteça, mas será que de facto a pessoa estava efectivamente feliz? Será que estava completa ao ponto de se poder deitar com a cabeça em paz no travesseiro?

Se calhar haverá pouca gente que o faça, e não os posso censurar, porque a vida foi-me demonstrando a cada dia que passava, que até acertarmos estamos sempre condenados a errar, e nos erros a aparente certeza ou demanda da mesma, perdem-se entre sorrisos e choros, entre intimidades e leviandades, entre passeios e amuos, entre ciumes e queixumes.

A fórmula da felicidade se fosse passível de ser estudada ou medida, para que as pessoas atalhassem e pudessem a ser felizes de imediato, se calhar iria perder parte do seu valor. Porque o ser humano aprende com a dor, evolui com o sofrimento, com as lágrimas e com os erros que comete, saindo revigorado e curado dos momentos maus para apreciar os bons e cuidar como o seu tesouro mais precioso. Quem não o fizer, e adoptar uma vida de estranheza de indefinições ou outra noção turva está condenado a rogar-se pela pedra da calçada em busca de uma certeza tão palpável como o nevoeiro.

A minha certeza é aquela que muitos podem dar-se por contentes ou felizes de apresentar no seu dia-a-dia, uma missão sem fim de conquista, aventura, procura, respeito, dedicação, fidelidade, intensidade, humor, ócio, lazer, tristeza e paciência, entre outras. Nestas palavras vou buscando as classificações para eventos, imprevistos, surpresas, descobertas e mais que possa vir na minha vida. Seja como for nesta estrada escolhi não caminhar sozinho, já há algum tempo que não caminho sem ser acompanhado, e sabe tão bem!

Pintainha vamos passear?

1 comentário:

Diuska disse...

Amo o Pinipom mais que tudo nessa vida! =) É tão bom ser equipa contigo, ser inteira! Amo-te! *@ Valeu a pena aquele ano de inferno que vivemos, de saudades e lágrimas.