quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Quinta-feira - Quer dizer


O que é uma quinta-feira?

É aquele dia da semana que nos dá expectativas e uma enorme vontade de suspirar pelo final da semana, mas que ao mesmo tempo nos relembra que também ainda não chegamos ao tão desejado fim de semana.

Se me perguntam se gosto das quintas, tenho de responder que apenas as respeito, numa questão de respeito dentro do estritamente necessário, uma vez que é a única possibilidade de chegar a sexta-feira.

Sei que isso lhe confere grande vaidade, e talvez por isso o dia que antecede o advento do fim-de-semana seja uma lufada de ar fresco que estamos prestes a cruzar a meta.

Mas que meta perguntam?

Então mas não é óbvio pergunto eu? Para mim significa estar a um dia de conseguir entrar no meu santuário com a minha mais que tudo. Fazermos os nossos programas de fim de semana, termos tempo sem horários nem comboios para apanhar, dando largas à nossa meninice e ao nosso espírito jovem. Agora que penso nisso apercebo-me que por vezes somos capazes de passar horas a rir e a brincar sem descanso, mas como isso sabe tão bem e parece tão certo, não há como estar enganado.

Ando a pensar por isso, sendo nós pessoas de pequenos requintes e pequenos mimos, se para dois amantes de jogos de tabuleiros, não deveria a troika dizer que de tanta austeridade, a produtividade poderá ser aumentada e o espírito mantido lá no alto se houverem "mimos" que possam fazer uma pessoa ansiar pela outra.

A título de exemplo, chegar a casa e dar com a nossa mais que tudo, de pijaminha e robe, esforçando-se para se aquecer com uma mantinha (super fofa dada por mim), há lá coisa mais querida e para um homem não se derreter ao ver a sua esposa assim? Imagens como estas, assaltam-me o pensamento a todo o momento, como é bom estar no nosso ninho... cada vez mais... nosso.

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Let's walk together!



Estranha forma de vida.

Não é a minha nem a de ninguém em especial, mas que a vida tem por vezes razões que a própria razão desconhece e estranhezas que a própria estranheza não conhece.

Digo isto porque hoje vieram falar comigo sobre uma daquelas questões basilares de quem está numa relação, aparentemente feliz. Dessa felicidade nasceu dúvida, e da dúvida nasceu uma estranheza ao que a própria pessoa dava por certo.

Ninguém está livre que isso lhe aconteça, mas será que de facto a pessoa estava efectivamente feliz? Será que estava completa ao ponto de se poder deitar com a cabeça em paz no travesseiro?

Se calhar haverá pouca gente que o faça, e não os posso censurar, porque a vida foi-me demonstrando a cada dia que passava, que até acertarmos estamos sempre condenados a errar, e nos erros a aparente certeza ou demanda da mesma, perdem-se entre sorrisos e choros, entre intimidades e leviandades, entre passeios e amuos, entre ciumes e queixumes.

A fórmula da felicidade se fosse passível de ser estudada ou medida, para que as pessoas atalhassem e pudessem a ser felizes de imediato, se calhar iria perder parte do seu valor. Porque o ser humano aprende com a dor, evolui com o sofrimento, com as lágrimas e com os erros que comete, saindo revigorado e curado dos momentos maus para apreciar os bons e cuidar como o seu tesouro mais precioso. Quem não o fizer, e adoptar uma vida de estranheza de indefinições ou outra noção turva está condenado a rogar-se pela pedra da calçada em busca de uma certeza tão palpável como o nevoeiro.

A minha certeza é aquela que muitos podem dar-se por contentes ou felizes de apresentar no seu dia-a-dia, uma missão sem fim de conquista, aventura, procura, respeito, dedicação, fidelidade, intensidade, humor, ócio, lazer, tristeza e paciência, entre outras. Nestas palavras vou buscando as classificações para eventos, imprevistos, surpresas, descobertas e mais que possa vir na minha vida. Seja como for nesta estrada escolhi não caminhar sozinho, já há algum tempo que não caminho sem ser acompanhado, e sabe tão bem!

Pintainha vamos passear?

segunda-feira, 17 de outubro de 2011


Hoje início da minha bela semana de trabalho, acaba por ser bela sempre que tenho um fim de semana digno desse nome. Por variados motivos pode ser considerado bom fim de semana em geral, mas para mim não há nada mais reconfortante e revitalizante do que tempo a sós com a minha cara metade.

Sempre que isso acontece, em que o mundo se esquece de nós e nós dele por momentos, por umas horas que seja, sabe a uma eternidade e a 5 minutos ao mesmo tempo. Eternidade por ser algo que tanto almejamos e sentimos que o resto de uma vida ali passada seria como um sonho tornado realidade, e ao mesmo tempo parecem 5 minutos, pois quando por fim estamos no mundo dos sonhos, aparece algo a chamar-nos à realidade do quotidiano, facto que nos irrita solenemente.

Por isso hoje até estou a olhar para esta segunda-feira com alguma expectativa, digamos que o destino deu-me os meus "5 minutos de descanso no fim de semana" e isso tornou a vida muito mais sorridente e positiva. Ai o efeito que uma pessoa pode ter sobre nós é uma das melhores sensações do mundo. Quando se confia cegamente, quando se sorri com o olhar, quando os limites físicos de um não colidem com os do outro, mas pelo contrário se fundem num só. Isso é algo que nenhuma segunda-feira pode chegar aos calcanhares para conspurcar seja em que sentido for.

Venha essa semana, é mais uma para cair dentro de alguns dias!

*@ miss you

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

I've been there #2


Dei por mim a reparar em uma particularidade, que outrora seria motivo de um grande choque.

Refiro-me aos "mitras", gente cada vez mais abundante, de boné (cap), sapatilhas caras, calças a escorregarem pela bunda abaixo, seguradas apenas por um cinto que se situa entre a zona da anca até à zona do joelho.

Significa que esta nova classe, que outrora impunha um estilo semelhante ao que agora parece de certo modo uma "praga de gafanhotos", via-se além de incompreendida como marginalizada por ser algo que rompia com tudo o que estava mas sem motivo aparente.

Mas admitamos que até é um estilo admitido e que portanto respeitamos, até não vou contra isso, mas que acaba por cair esse estilo de vestir mais tarde ou mais cedo assim que se entra num novo patamar escolar (universidade) ou de trabalho.

Outro factor caricato dos "mitras" prende-se com a capacidade sem qualquer lógica que atrai as mulheres (pitas) de hoje inapelavelmente para estes seres estranhos, sem qualquer cultura nem noção de estar numa sociedade. A falta de inteligência e de cultura geral, tornou-se um troféu exibido como forma de enaltecer a sua maneira de estar, de certo modo, acaba por ser alguém que contraria um sistema baseado na educação do indivíduo, formando um conceito e um sistema assente na estupidez do indivíduo. Não teria de ser assim, nem devia ser assim, mas de facto a estupidez e preguiça iniciadas pelo sistema de educação que os menores aplaudiram em todos os seus pensamentos, de que passar de ano e chegar mais longe de forma notoriamente mais fácil é motivo de exaltação.

Se no meu tempo achava que estudar era difícil, hoje é tão mais fácil que até para se lerem 6 páginas de um livro durante 1 fim de semana inteiro, na qual estão imagens e legendas reduzindo na prática para apenas 3 páginas de texto.

Será que ainda é possível reverter o que até então se fez?

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Jantar Espectáculo da Associação de Paralisia Cerebral Almada/Seixal

A APCAS (Associação de Paralisia Cerebral Almada/Seixal) é uma instituição que apoia crianças deficientes. Para além da escola de boccia (onde treinam atletas federados) aAPCAS apoia e desenvolve um trabalho de integração de crianças e jovens com deficiências.

Por isso venho apelar à vossa solidariedade. Irá realizar-se no próximo dia 29 de Outrubro pelas 20h30 um jantar de angariação de fundos para a APCAS. O jantar inclui um espectáculo de fados.

Por isso venham e divirtam-se connosco! Sejam solidários!



Podem consultar:


Notícia original do Blog: Being Diuska

I've been there #1

Lembrei-me de criar uma rubrica que irei tentar colocar as coisas mais regulares até às coisas mais espectaculares (se elas depois não se revelarem assim tão espantosas, culpem outro) e para isso irei usar as experiências de várias pessoas que interagem comigo.

A primeira passou-se hoje, e tem sido um pouco recorrente. A teimosia é algo que acompanha muita gente e que sem se aperceberem estão a "teimosar" de forma inconsciente e a escapar-se o mais possível de ouvirem a razão.

Esta inauguração serve para demonstrar a relutância que se pode ter perante um dente do siso que decide dar sinal e incomodar alguém. Certamente muitos passaram por isso, mas se calhar nem todos chegaram a ter dores de tal ordem, que o sono de uma noite inteira se torna um autêntico mito, onde estando numa agonia tal numa 6ª feira à noite e sabendo que Sábado só por milagre irão resolver o problema, desatam a sonhar com seringas carregadinhas de anestesia capazes de deixar pedrado ou "adormecido" um elefante.

Contudo existem pessoas que no seu "teimosiar" vão por um caminho bem diferente, insistem em fugir do Dentista, até à data inevitável da extracção do (filho da pu...) dente, e que dão por si numa queda livre de dores em catadupa enquanto o vilão insiste em empurrar todos os outros para o lado.

Tentando que se evitasse muito sofrer e muita dor, tentei apressar a dita consulta para resolver este assunto da minha cara metade sem qualquer sucesso. É engraçado como podemos ter reacções diferentes em situações bastante idênticas, contudo penso que o facto de já ter passado por isso e ter visto estrelas no processo, me fez ter a certeza que sempre que o dito cujo der problemas o melhor é livrar-nos dele quanto mais cedo possível!

Oh how i wish she would listen to me =x