terça-feira, 3 de julho de 2012

O "retomar" da crise



Folgadas as costas, depois do Euro 2012, que deixaram toda a população durante umas semanas anestesiadas dos dramas do dia a dia, onde ficamos nervosos, felizes, expectantes e por fim acabou a festa (embora pense que a missão tenha sido cumprida), e agora resta-nos abraçar os eventos que tomam conta de nós desde 2008, onde a crescente crise e especulação imobiliária geraram um efeito bola de neve sobre todo o mundo.

E cá estamos nós "jardim à beira-mar plantado" embrulhados no meio de tudo isto. 

Escravos do nosso passado, do Chico-espertismo, do "chutar" para a frente as dívidas, endividar as gerações futuras com valores que não se sabe como irão poder suportar tais encargos para que o nosso "hoje" seja mais suportável e passível de ser vivido com garantias, subsídios e outros benefícios que a colectividade do presente portuguesa luta por manter.

As dívidas têm de ser pagas, tanto o País, como os portugueses não podem descurar a máxima de não gastar mais do que aquilo que ganham/produzem, foi exemplos básicos de gestão e economia que foram feitos sucessivamente ano após ano, até à situação de ruptura.

O empreendedorismo e a inovação tem de ser obtidas, seja porque via for, fundos comunitários, sociedades, parcerias privadas ou cooperação de diversas áreas para abraçarem um maior mercado e permitirem a sua sustentabilidade e crescente lucro.

Infindáveis exemplos podiam ser dados de coisas que estão mal e que podiam estar bem, mas que o primeiro passo seja o seu reconhecimento e o aprender do que "ontem" não resultou, que correu mal e até danificou as gerações que aí vêm, é um passo vital para colocar o país no caminho certo.

Vamos Portugal!

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