domingo, 5 de setembro de 2010

Estou de volta!


Bom dia, uma vez que são horas disso!

Depois de uma ausência prolongada no qual possivelmente se poderia pensar que havia sido raptado por extraterrestres ou pior ainda: morto!

Regressei para postar, e na verdade a minha falta de tempo em postar deve-se a tudo que se passa na minha vida, que me ocupa o dia praticamente desde que me levanto até que me deito. A calma para escrever que eu gosto de ter e não postar simplesmente algo que não vou ter tempo de expor como gosto levam-me a preferir não escrever.

Até penso que alguém possa considerar como uma presunção ou até mesmo um luxo a que gosto de me dar, mas pelo contrário, gosto de escrever as coisas de forma clara, e fazer postagens simples não me parece a forma mais apoteótica de regressar a "casa".

É por isso que hoje queria falar-vos de algo bastante simples e possivelmente do conhecimento geral mas que por vezes nos bate e quando assim acontece existe uma grande razão: Crescemos noutras áreas.

Hoje acordei e lembrei-me dos meus pais. Longe de serem perfeitos como qualquer pessoa, a verdade é que me (re)lembrei ou até me voltei a aperceber como apesar da distância e da vida mais ou menos encaminhada que levo, que olhando à minha volta muita coisa não deixa de ter o cunho deles.

A vida é composta por fases que despertam os nossos sentidos e nos fazem ter noção e consciência de coisas que até à data não entendíamos ou não queríamos entender. Seja como for, isso não faz da nossa existência mais estúpida ou miserável, apenas temos de a ver como sermos pessoas diferentes, com personalidades e com apreciações da realidade diferentes no que toca à gradação que as coisas têm para cada um de nós.

Tal como me lembrei dos meus pais terem sido realmente o motor de arranque para uma vida cheia de desafios, proporcionando o que puderam e que durante longos anos se mataram a trabalhar para que hoje, fosse eu portador de uma Licenciatura de um dos cursos mais nobres e difícil do país.

Nunca posso deixar também lembrar que como fase de menino, adolescente e pré-adulto que fui, há uma componente importante de valorização pessoal pelo apoio que a nossa família nos vai concedendo graciosamente.

Essa fase actualmente já passou, desta vez a perspectiva com que olho a vida, leva-me a projectar a minha vida ao lado da Pintainha, a trabalhar a troco de um bom ordenado que me permita realizar outras metas e objectivos e em resultado de tudo isso, ser capaz de me realizar enquanto Homem de pleno direito, que assume os seus contratos, que honra as suas responsabilidades. Aquele que vulgarmente se chama o "Bom Pai de Família", isto é uma expressão jurídica para quem pensa que o que escrevi anteriormente se destinava a dizer que ia ser um pai todo presunçoso, bem pelo contrário, apenas estava a reportar-me em ser o dito homem médio que cumpre aquilo a que se compromete e se certifica que ninguém à sua volta fica desprotegido.

Também são metas destas que nos dão este combustível que nos faz acordar todos os dias e levantar com força para o que aí vem, deixar de lutar não é uma opção porque a ambição de querer poder gozar a vida como entendo que deve ser gozada, não se obtém sem esforço (a menos que se tenha muita sorte ao euromilhões).

Assim estando eu de volta às postagens, está o compromisso de maior empenho para atingir o que tanto desejo ao lado de quem desejo (sabes quem és né Pintainha?) cuidado de ti e dos nossos. Parece-te um bom plano?

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1 comentário:

Diuska disse...

Parece-me óptimo! Vamos continuar a lutar, por nós, pelos bebecas e pelo nosso futuro! Amo-te