quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Se eu gosto... why not?



Gosto da sensação de pegar na folha de papel, abrir um caderno, como se um ranger das folhas se fizesse sentir e de uma magia que estivesses prestes a acontecer quando coloco a caneta em cima do papel pronto para o inesperado.

Tão inesperado quanto a minha mente for, das ideias e palavras que eu escolher, da forma que a caneta se esforça para não deixar nada para trás, impondo-me a mim os movimentos de delinear e contornar a linha a meu belo prazer.

Quem escreve por gosto, descobre uma capacidade de contar uma história, de esboçar emoções e de escrever sentimentos, de riscar e apagar o que não se quer que fique escrito.

Aprecio o toque na folha já escrita, nas palavras firmadas na superfície da folha e da ordem natural com que se somam numa mancha de tinta espalhada pela folha. São palavras que no geral não querem dizer nada sem a ligação uma das outras, mas que em conjunto e na ordem certa transmitem aquilo que a pessoa quer.

A força e o poder da linguagem no seu melhor e no seu mais elementar...

Gosto!

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