terça-feira, 10 de abril de 2012

As falsas declarações e os efeitos das mesmas


O liberalismo sem rei nem roque.

Estava em conversações com o meu amowe e apercebi-me que tinha a mais completa razão.

O Governo lançou o rumor/ideia de que o caminho a seguir para os contratos a termo, será retirar o preceito da renovação automática dos contratos a termo por um lado, e o fim da obrigatoriedade do aviso prévio no caso da não renovação.

O que me faz pensar, que em dias de austeridade e de apertos orçamentais, tudo se pode dizer sem noção da gravidade do que se diz, pelo menos se não é essa a intenção é isso que dão a entender. Para quem tenta controlar uma sociedade de um País, que se esforça por manter a cabeça fora de água para não se afogar em problemas e dificuldades, e ainda lançam mais um litro de água para o tanque.

Mais do que nunca, o premiar do esforço de trabalho e as garantias não se verem ainda mais agravadas são cada vez mais uma lufada de ar fresco no meio do deserto que se expande a largos passos.

Será notório, que os moldes de Estado Social ou de Estado garantístico estão mais do que ultrapassados. Mais de 30 anos de má gestão e de excesso de confiança na União Europeia e como estariam colmatados em todos os aspectos, reportando sempre de legislatura em legislatura para a seguinte, como se o problema não mais fosse da sua preocupação.

Pois quero dar-vos a todos os meus mais sarcásticos Parabéns!

Instalaram uma geração jovem, aconselhada pelos Superiores Líderes do País a emigrar, com excesso de qualificações, com um défice em ofertas de trabalho que possam enquadrar-se com os investimentos de décadas no ensino superior, para agora os aconselharem a ir para fora enriquecer os outros países com ideias e força de trabalho.

O agradecimento por ver a precariedade e o envelhecimento progressivo da população, em noticiarem que dentro de alguns anos teremos 80% da população com mais de 40 anos.

O agradecimento do que tarda em ser feito, como uma verdadeira contradição da crise, o atamancar e organizar das contas públicas, no controlo do défice e no endividamento externo junto de instituições financeiras. Passo após passo, se tenta ao máximo resolver o que foi levado até à última, obrigando Portugal a negociar com o FMI nas piores condições possíveis.

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