Hoje em dia só se fala do estado do País.
Como se fosse o assunto mais banal, o que não é, mas estando na ordem do dia, cada um fala o que pensa e passa as culpas para o vizinho, ou para aquele ente estranho e difícil de entender quem é, um bicho chamado Estado já alguém ouviu falar? Sabem onde está? A dificuldade de lhe atribuir uma definição é bastante caricata, conduzindo ao apontar do dedo para o céu como se fosse tudo obra da Divina Providência.
Foi com esta ideia de ver a dívida pública, que deixando de parte as responsabilidades que atribuem ao Estado, temos de ser mais práticos. Não conseguimos pagar as coisas enquanto não tivermos uma abordagem de gerar mais dinheiro do que se gasta. A vida invariavelmente terá de melhorar. Após se cumprirem as nossas obrigações, o País poderá colocar-se no caminho do crescimento económico. Quando estamos na ordem do dia e na especulação acérrima dos media e das agências financeiras, estamos sob a maior pressão que é possível imaginar dirigida a um Estado. São estas próprias agências que informam e dão a conhecer aos investidores onde investir e quão seguro é investir num determinado país, garantindo que o mesmo pagará o empréstimo contraído.
E nesta triste sina, os Países sufocam em pagar empréstimos com outros empréstimos, um pouco à semelhança de muitos privados que recorrem ao empréstimo cíclico para tentar resistir à forca económica que cada vez mais lhe aperta o pescoço.
Tentar começar pelo básico de não ir além do que se ganha será o fundamental para que no seu dia-a-dia se mostre o exemplo que não vem de cima, mas contagiando no sector mais baixo vai chegar aos ouvidos dos de cima.
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