23!

Existem vários motivos para celebrar ou para nos deixarem alegres e contentes, mas aposto que pouca gente saberá que há ocasiões para as quais a maioria nem se daria ao trabalho de apreciar e eu dou e muito.

As 23 que foram assinaladas no dia 13 de Agosto são sem mais um motivo de grande orgulho e felicidade pessoal, que trazem consigo a responsabilidade e o compromisso assumido à 23 e como tal ainda hoje são encaradas como um conceito revestido de alguma divindade para mim.

Se ontem tive um dos dias mais maravilhosos da minha vida a uma pessoa se deve. A minha Pintainha organizou um dia repleto de sorrisos de boa disposição de muito passeio e de puro amor.

Os dias passam a voar quando tais planos são arquitectados e o motivo é simples: quando se está bem com o mundo ao lado de quem se ama, a noção de tempo foge da nossa linha de pensamento, nada mais importa senão o aqui, o agora e a pessoa ao nosso lado.

Existe ainda um factor importante que me delicia ao mais íntimo que tenho... Viajar!

Seja de carro, barco, avião, autocarro, trotinete, lambreta, triciclo, gaivota, não importa! Adoro viajar a teu lado, conhecer a teu lado, descobrir a teu lado, maravilhar-me a teu lado, sonhar a teu lado, comer a teu lado, dormir a teu lado, mimar a teu lado, cuidar a teu lado, cozinhar a teu lado, construir a teu lado, brincar a teu lado, ouvir a teu lado, ver cinema ao teu lado, etc!

A razão é óbvia: a minha vida sem ti não existiria, sem a tua presença eu já teria morrido como bem te deves ter apercebido :)

Amo-te com todo o meu ser, amo-te sem saber como me expressar melhor, e amo-te por teres tudo que um homem pode desejar.

Amo-te Pintainha!

Que dia memorável!

O dia 7 de Agosto de 2010 foi um dia verdadeiramente marcante por tantas coisas quanto me posso lembrar.

O dia começou bem cedo é certo pois assim a longa viagem o exigia, mesmo não sendo eu a pegar no "leme" do carro. Rumamos ao Norte "carago" e de lá pudemos desfrutar de uma maravilhosa paisagem no Porto! A Ribeira saudou todos os presentes, mesmo que alguns não o percebessem por serem estrangeiros.
Estava bastante feliz por ter conseguido tirar um dia fora do normal com a minha Pintainha e a família. O humor estava em alta e a boa disposição também, estávamos no bem bom a aproveitar o que a vida tem de melhor até que um sol implacável ganhou força e nos obrigou a refugiar à sombra de uma árvore que foi uma querida em nos deixar permanecer ali enquanto a estratégia seguinte era delineada.
A manhã que chegara ao fim e com ela a prospecção de um sítio adequado para satisfazer a mais básica necessidade do Homem: comer. Confesso que não foi difícil pela zona em que nos encontrávamos dar com um sítio que produzisse um belo e delicioso exemplar do que não tinha tido oportunidade de saciar a minha gulosice com uma "Little French Woman" ou como vulgarmente se denomina: Francesinha! Delícia que a menina estava e marchou com firmeza e robustez de quem já afirmava a viva voz toda a saudade que emanava de um pitéu daqueles.
A refeição terminou e com ela a memória do início do almoço ter sido marcado por uma querela doutrinal com o empregado do restaurante sobre o tipo de mesas que iríamos ocupar. A máxima de que o cliente tem sempre razão não era de todo do conhecimento do senhor e houve mesmo alguma insistência da nossa parte para que não ficássemos mal instalados para almoçar só porque o empregado em questão não percebia ou não queria perceber o pedido dos clientes.

Em seguinte uma passagem pela Praia! Matosinhos foi o sítio escolhido e apesar de nem todos terem apreciado a bela da brisa marítima por a apelidarem de fria, o mesmo não se pode dizer da minha pessoa e do chefe de família que exibiam com orgulho o seu ar nortenho recebendo como uma dádiva, aquela brisa cheia de maresia e de uma frescura relaxante.

Destino seguinte: Aveiro!

Estava mortinho por lá chegar, para poder recordar uma cidade bastante bonita pelo qual já tinha passado à alguns anos e com ele também poder criar uma bela recordação com a Pintainha que estava a menina mais fofa que há memória, só dando vontade de a mimar mais e mais e mais e mais! (e mimei mesmo) Contudo a visita pela cidade não iria dar-se sem mais nem menos, depois de deixarmos o bólide à sombra, decidimos ir dar uma volta, espreitamos uma feira de artesanato e em seguida como o tempo não estava convidativo para circular por terra, entramos a bordo de um moliceiro e avançamos pelas águas da ria de Aveiro como destemidos exploradores dos descobrimentos!
As vistas eram óptimas, o passeio por apenas 5 euros deu para circular por toda a cidade durante 45 minutos valendo de longe o dinheiro dado. Tiraram-se fotos, namorou-se e rimos que nos faz muito bem e mantém o corpo e a alma jovem!

Quase a terminar a viagem, uma nota menos boa a uma cidadã que durante o nosso passeio teve a infeliz ideia de atirar uma lata contra o barco quase acertando num senhor que lá circulava. Foi vaiada e a falta de educação e de maneiras geraram uma onda de protesto a bordo do barco, contagiando-se para quem se encontrava na margem repreendendo a referida cidadã, tendo a justiça em parte sido feita.

Por fim a fome apertando, recolhe-mo-nos a uma casa de fabrico próprio dos famosos ovos moles, criando as condições ideais para um lanche digno de um rei.
Chegando ao final da tarde era de aproveitar o facto de nos encontrarmos na cidade de Aveiro para apreciar um bom momento de futebol, entre o Benfica e o Porto, no qual o resultado já todos sabem, mas valeu pela experiência mesmo que o meu clube não tenha ganho a tristeza do momento rapidamente se desvaneceu assim que saímos do estádio para jantar e rumar à capital.

Quando chegamos estávamos cansados e de rastos mas bastante felizes por termos aproveitado um dia tão bom e tão repleto de recordações, fotos e iguarias regionais.

Mais um dia que guardo no meu coração contigo Pintainha!

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